domingo, 19 de setembro de 2010

Palpite realmente sem importância

Sempre dizem que viver é fácil, a gente é que complica as coisas.
Eu faço de tudo para descomplicar a minha vida. O que chamam de egoísmo e teimosia, pra mim é objetividade. Ouvi essa semana de um senhor, muito sensato, com quem trabalho, que "as mulheres não sabem ser objetivas, né? Elas querem te contar uma história e dão voltas até chegar ao final, sendo que podiam ter começado pelo final. Fala logo o que tem pra falar, não precisa de detalhes". Concordei com ele, mas me excluí dessa regra feminina "Eu tenho esse lado mais masculino, sabia? Eu vou logo no ponto necessário, não gosto de enrolar muito e me irrito com quem faz isso. Sou mais objetiva mesmo. Meio homem nesse sentido".
E se não for pra fazer poesia, para escrever romances, é isso que as pessoas deviam fazer. Se você quer D, não passe antes por A, B, C para só depois chegar em D. Pule logo para o final e ignore o resto.
Principalmente se o resto for aquele caminho do sofrimento e das provações que todo mundo acha que tem que passar até chegar ao ponto que as fará felizes. Ninguém tem que que sofrer. Ninguém tem que fazer outras pessoas sofrerem. A gente só tem que ser feliz.
Se você sabe o que vai te fazer feliz, então vai logo lá e seja feliz. Pule os capítulos da dor, quando os personagens sofrem por não conseguirem a felicidade que merecem. Vá de uma vez para o final da história, lá no "... e viveram felizes para sempre"  que é isso que importa.
O resto a gente vê depois, porque resolver um problema quando estamos felizes é muito mais simples.
E ser feliz é tão simples, no final das contas. Quer dizer, quase sempre é simples. Desde que a gente queira descomplicar a vida que, em alguns pontos, é mais fácil de viver do que a gente quer aceitar. É só fazer. É só... vida.

E eu... Talvez nem saiba do que estou falando.

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Trilha Sonora: TV com um filme romântico que devia ser proibido aos domingos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Uma lista pra me fazer feliz

Depois de muito tempo sem elas, a lista de hoje é:

As bandas que mereciam ter feito mais sucesso

The Verve - Conheci a banda por causa de um CD da Revista da Jovem Pan (aquela que era enoooorme), que eu colecionei durante mais ou menos 1 ano no final dos anos 90 (isso me faz parecer muito velha, mas não sou). No CD estava a música Bittersweet Symphony, que lá pelos idos de 1998 tocou pra caramba e teria facilmente enchido o saco, se não fosse uma música tão boa, com um clipe igualmente bom. Acontece que por muitos anos a única música deles que fez sucesso foi essa. Até lembro de algumas outras, no máximo duas, que chegaram a tocar, mas sucesso de verdade, não me lembro de ter visto o The Verve fazer aqui no Brasil. E eles mereciam mais sucesso. Baixei um monte de músicas deles há um tempo atrás e repito: eles mereciam mais sucesso.

New Radicals - Por mais de dez anos só conheci duas músicas deles: a primeira, You Get What You Give, que fez muito sucesso e até hoje aparece em listas de hits dos anos 90 e a segunda, Someday We'll Know, que tocou menos que a primeira, mas ainda assim fez um sucesso considerável.
 Someday We'll Know ficou mais marcada pra mim porque foi a trilha do primeiro pé na bunda que eu levei e, por consequência, até hoje quando ouço, me lembra aquela época distante de namorinho bonitinho no portão de casa. Enfim, lá se foram mais de 10 anos e eu continuo adorando essa música.
Com a facilidade da "isternete", encontrei o CD inteiro do New Radicals e pude conhecer e viciar em todas as outras músicas. A que eu menos gosto continua sendo You Get What You Give, mas reconheço que é uma boa música.
A banda acabou há alguns anos, parece que porque o vocalista, Greg Alexander, não gostava muito do assédio da imprensa e essas coisas que a fama traz. Aí ele virou produtor musical e trabalhou com grandes bandas, esteve por trás de vários sucessos e algumas músicas do New Radicals até entraram na trilha daquele filminho bobo, Um Amor Pra Recordar (vi e não gostei muito).
Ainda preciso dizer que queria que eles tivessem feito mais sucesso?

Meredith Brooks - Mais uma dos anos 90, mais uma que conheci por causa do CD da revista da Jovem Pan.
A primeira música dela que ouvi foi Bitch. Virou a "minha" música rapidinho, não exatamente pelo título, mas pelo conteúdo da letra. Um verso só para vocês entenderem do que estou falando: "Just when you think you've got me figured out the season's already changing"
Uma coisa sobre essa música que me incomoda um pouco é a confusão que fazem sobre a autoria dela. Tente fazer uma busca rápida por Bitch em sites de trocas de arquivo e contem quantas vezes aparece o nome da Alanis como sendo a cantora. Adoro a Alanis, muito mesmo, desde sempre, mas essa música não é dela! É da Meredith Brooks, coitada. Só por esse motivo, já acho que ela merecia ser mais reconhecida.
Aí, quando você ouve as outras músicas dela, surge um novo motivo a cada faixa dos CDs que ela lançou. Quem gosta da Alanis, aliás, provavelmente gostará dela. É um som "mulherzinha", com letras inteligentes e tudo que mulher gosta. Tá. Alguns homens também devem gostar disso também.
E, voltando ao foco, Meredith Brooks ainda canta e lança boas músicas, mas o susesso... Pelo menos aqui no Brasil, infelizmente, parece que não rolou muito.
Ah! Já viram aquele filme Do Que As Mulheres Gostam? Lembram do CD que o Mel Gibson pega na mochila da filha dele quando ele vai se depilar? Pois é, era o Blurring The Edges, primeiro CD dela.
E como eu sou meio legalzinha, tá aí uma outra música dela pra vocês ouvirem e me darem razão porque o blog é meu e aqui eu sempre tenho razão: I Need.


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Esse post vai ganhar uma parte 2 porque já está grandinho e e eu ainda tenho pelo menos outras duas bandas para lamentar a falta de sucesso que fizeram.
Aguardem! Eu voltarei!

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Trilha Sonora: Flowers - New Radicals.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dica Musical

Eu tenho que dividir com vocês uma coisa:
Unidade Imaginária. É uma banda que vi pela primeira vez em um especial da MTV, Tem Uma Banda na Minha Casa. O especial era bem legal, levava para a casa da pessoa sorteada (sei lá como era o sorteio) a banda que ela indicava, desde que fosse uma banda relativamente desconhecida. Relativamente porque o sorteado tinha que conhecer a banda, né?
Então, daí a banda ia lá na sua casa e fazia um show só pra você e seus amiguinhos.
No dia que a banda escolhida foi a Unidade Imaginária, confesso que não prestei tanta atenção nas músicas. Gostei mais do nome da banda e da empolgação do pessoal que estava vendo o show. Aí, como o nome deles ficou na minha cabeça, depois eu fui procurar as músicas e... viciei.
De início a voz da vocalista parece um pouco... diferente... não sei definir muito bem com um adjetivo que não seja esse. Mas é um diferente bom, não é uma voz ruim de ouvir. Depois que você acostumar, provavelmente acabará viciando como eu.
Sobre as músicas, me lembram um pouco Penélope (eu ainda ouço muito e adoro) com uma vaga lembrança de Leela. São letras bonitas, meio de mulherzinha, mas nada meloso demais. A única música que eu não gosto taaaanto é Alquimia.
Mas Madalena e  Montes Claros... Já ouvi umas trocentas vezes seguidas e depois ainda passo o dia cantando as duas.
Como eu sou meio legalzinha, vou colocar aí embaixo o link para a letra de Montes Claros (linda!) e o vídeo de Madalena, que é uma das músicas mais gostosas de ficar cantando junto.


Do site da banda: Montes Claros 

Do YouTube - Madalena

Ouçam e depois me digam o que acharam.


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Trilha Sonora: Do Que Eu Ainda Sou Capaz - Unidade Imaginária. "(...) A minha dor é disfarce Pra me convencer do que eu ainda sou capaz De sentir (...)"

domingo, 12 de setembro de 2010

Dúvidas que muito me perturbam

Dia desses eu estava conversando com uma colega de trabalho sobre crianças abandonadas, crianças que vão morar em abrigos e essas coisas tristes aí, quando resolvi que era hora de expor uma enorme dúvida que me causa certa agonia por não saber a resposta. É  o seguinte:
Imaginem que eu tive um filho. Imaginem que eu não tenho coração e resolvo abandonar essa criança logo após o parto. Tipo, jogo no lixo e saio correndo sem que ninguém me veja. Alguém encontra essa criança e a entrega pro orfanato como uma criança sem pai, sem mãe, sem documentos e, o mais importante aqui, sem nome. E ninguém quer adotar o tal bebê. Vão ter que registrar essa criança, certo? E se vão registrar, ela teve um nome previamente escolhido. Até aí normal, mas e o sobrenome? Mesmo que digam lá no orfanato que a criança tem cara de João, de onde vão tirar um sobrenome se ninguém sabe quem é o pai ou a mãe? Alguém pode me responder?
Agora, outra dúvida que muito me incomoda:
Vamos imaginar que essa mesma criança aí de cima, o João Sem Sobrenome, nasceu sem mãos ou pés. Triste, eu sei, mas isso é necessário para que eu explique minha dúvida. Daí, o João Sem Sobrenome cresceu um pouco e chegou a hora de tirar um RG. De onde é que vão tirar as digitais dele se ele não tem pés e nem mãos? Alguém pode me responder n°2?
Essas duas questões me intrigam muito mais do que saber de onde vim e pra onde irei. Juro.

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Trilha Sonora: Que Loucura - Cachorro Grande.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Meio assim, sabe?

Não gosto de reclamar da vida. Não acho certo, não acho justo e  tenho implicância com quem só sabe fazer isso.
Mas de vez em quando, sabe? Nada está como quero, nada é bom o suficiente para me fazer sorrir aqueles sorrisos que se pode ver até pelas minhas costas, nada é engraçado o bastante para que eu dê aquelas risadas de doer a barriga e pedir "pára, por favor! Tá doendo de tanto rir!", nada é... Sabe?
E eu nem sei por onde começar para recomeçar e fazer tudo como eu quero. Até porque, eu estou aonde estou por escolha única e exclusivamente minha. Se optei por ser independente e ter a minha vida foi porque era isso que eu queria e, mesmo que à minha volta ninguém mais quisesse isso junto comigo, era a minha vontade e eu escolhi seguir o caminho que eu escolhi. Escolhas, sabe?
Aí agora, se nem tudo está como eu queria que estivesse, é culpa minha e de mais ninguém. Não quero reclamar da minha vida porque não acho certo, não acho justo e tenho implicância com quem só sabe fazer isso, mesmo que essa pessoa reclamando seja eu.
Mas é que de vez em quando eu fico meio assim, sabe? Mas não posso reclamar. Tenho uma vida inteira para cuidar e organizar sozinha. Porque era assim que eu queria, foi assim que eu escolhi.

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Trilha Sonora: Of a Broken Heart - Zwan. "(...) 'cause i'm not impressed with your loneliness (...)"

domingo, 5 de setembro de 2010

Debatendo com o careca

Meus sonhos não fazem o menor sentido!
Essa noite sonhei que eu estava debatendo política no sofá da sala dos meus pais com o José Serra. No maior clima de amigos que adoram falar sobre política.
Ele estava me explicando os planos dele para a presidência, dizendo que queria colocar escolas de período integral no país todo e eu argumentando contra, dando dados reais do que acontece em escolas de período integral e coisa e tal.
Até que ele falou uma palavra com a boca um pouco mais aberta e eu vi que faltava um dente da frente e, não resistindo, gritei "banguelo!!!". Ele ficou meio sem jeito e minha irmã apareceu dizendo "Ele perdeu o dente por causa da quimioterapia, Camila, coitado!" e eu não resisti de novo e disse "por isso que ele é careca então!". E José Serra ficou caladinho enquanto eu ria da cara dele.
Claro que o debate político acabou por ali. Que tipo de pessoa continua discutindo política enquanto o outro ri da sua cara?
Ah! Antes que me perguntem, não! Eu não vou votar nele.

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Trilha Sonora: Luz dos Olhos - Cássia Eller. A versão dela no Acústico MTV é muuuuito mais gostosinha de ouvir do que a versão solo do Nando Reis (que eu adoro também).

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Me mande um postal

Veja porque você DEVE  me mandar um postal ou então nem me contar que vai viajar:

Hélio diz (21:16):
olha,eu só sei que no Canadá a escola é atrás de uma montanha e tem vista pro mar  (;
Na Itália é num dos pontos mais altos do país  *----*  IUSHAIUS
 eu mando postais pra ralé,podexá
camila diz (21:16):
 agradeço
camila diz (21:17):
 já tenho um da alemanha, um do RJ e um de Foz do Iguaçu
 eu rogo pragas em pessoas q viajam e não me mandam postais
 o meu amigo q mandou um do RJ escreveu "agora faz parar de chover, por favor"
camila diz (21:18):
 hahahahaa
Hélio diz (21:18):
 ISHAIUSHAHSIU'   quee medo 
camila diz (21:18):
 pois é
 tenha medo

Esse aí era o meu irmão aprendendo que a palavra tem poder. Principalmente a minha quando rogo pragas.
Agora, com licença, vou ver se já chegou mais algum postal na minha caixinha de correspondência. Até mais!

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Trilha Sonora: Agora é hora da novela. Nada de barulhos atrapalhando a minha novela, por favor!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O que falta

O carinho "apalpável", que a pele sente de verdade. Todos os dias. Só isso.

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Imagem daqui, mas peguei aqui.

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Trilha Sonora: Afterglow - INXS. Linda, linda, linda!