segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Talvez o último post de 2011

Quem frequenta o blog (alguém ainda frequenta de verdade?), deve ter notado que eu raramente posto coisas dos outros. Quase tudo aqui é meu, só meu, de minha autoria, inspirado na minha vida.
Mas hoje eu achei um textinho no Facebook que me agradou, talvez pelo momento que estou vivendo, com mudanças (que devem virar um post logo mais) e recomeços que trazem as dúvidas e inseguranças junto. Enfim, resolvi postar aqui pra que vocês também possam refletir (tô me sentindo a Ana Maria Braga no momento de sabedoria, lendo textinhos de auto-ajuda para as donas de casa que assistem o programa dela) e, quem sabe, alguém possa terminar 2011 com uma sensação de que tudo aconteceu como devia ter acontecido e com a esperança de que 2012 trará somente o que deve trazer, seja bom ou não.

Na Índia se ensinam as 4 leis da espiritualidade:
A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução.
Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

Feliz Ano Novo pra vocês, caso eu não poste mais até dia 31.

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Trilha Sonora: O Tempo - Móveis Coloniais de Acaju.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Foda-se o Natal


Eu realmente seria mais feliz se pudéssemos simplesmente ignorar essa data. Ano Novo também não me agrada, mas posso suportar.
De qualquer forma, para quem curte, boas festas aí e sorte na hora de trocar os presentes que não serviram e não agradaram.

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Trilha Sonora: Sangue Latino - Secos e Molhados

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Acontece que

Tenho sentido vontade de escrever sobre tanta coisa que estou passando, sentindo, pensando, vivendo... mas nada me parece bom o bastante para virar assunto pra um post, nada me parece bom o suficiente para sair do campo das idéias e entrar no mundo verbal. Não quero escrever a respeito, não quero conversar sobre. Mas eu preciso. Ou eu quero, mas na realidade sei que não preciso de verdade.
Tem coisas que ficam muito melhores enquanto só existem dentro da gente, sem contato com a opinião alheia, sem a marca de dedos de quem não saber olhar só com os olhos, sem colocar a mão, sem tentar interferir no rumo que as coisas devem tomar. E muitas vezes esses dedos que marcam onde não deviam marcar são os meus mesmo.
Prefiro ficar quieta com os meus pensamentos do que sair falando tudo por aí, escrevendo tudo por aqui.
O único porém é que tenho pensamentos demais aqui dentro e de vez em quando eles embolam na garganta, tentando sair pela boca, daí eu engulo seco e eles acabam embolando no meio do peito.
É quando eu acordo com a sensação de que devia ficar na minha cama, enrolada no meu edredom, sozinha em casa como eu gosto de estar, mas desejando companhias que não tenho.
Hoje fiz uma playlist que se chama "lencinho". Cheia de músicas que me aumentam o bolo na garganta e que me fazem sair correndo atrás de um lencinho para limpar as lágrimas. A playlist perfeita pra esse momento de tanta coisa que eu vou guardar só pra mim, porque acho que ninguém tem nada a ver com a minha crise que vou chamar de tpm fora de época, porque graças a Deus sou mulher e posso justificar todas as minhas crises com um "deve ser tpm", mas na verdade, quase nunca é.
Acontece que, antes de ser mulher, sou humana e acho que é isso que acontece com todos os humanos, não é?


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Trilha Sonora: Um Monte de Poeira - Unidade Imaginária.