terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Recomendo #2

Esse post atrasou como sempre, porque não tenho comprometimento nenhum com esse blog e eu nem deveria ter, estou aqui só pelo passatempo. mas saiu!
Os links do que andei vendo, lendo, ouvindo e fazendo nos últimos dias:

Pra ouvir
- Radio Garden - Nesse link você consegue ouvir rádios diversas, pelo mundo todo. Quando você abrir, ele vai te levar para as rádios da sua cidade ou proximidades. Daí você vai clicando nas bolinhas verdes, girando o globo terrestre e ouvindo coisas do mundo todo. É bem legal pra quem gosta de música e quer gastar um tempinho à toa. Agora, por exemplo, acabei de descobrir que tem um lugar no PR chamado Borrazópolis.

Pra fazer
- Bullet Journal - Quem acompanha os pins mais recentes do Pinterest já deve ter visto imagens de journaling bullet journal, bujo e semelhantes. Comecei a fazer em outubro e é uma agenda misturada com uma terapia misturada com um planner misturado com scrapbok misturado com uma diário misturado com listas... Mas pode ser apenas uma agenda. É uma delícia de fazer e me ajuda muito na organização da minha rotina.

Pra ler
- Gravidez não é doença, mas é debilitante - Esse post aqui da Isa Kanupp, do Para Beatriz é ótimo para as grávidas e as pessoas que convivem com grávidas. Só quem passou por uma gestação sabe o tanto de julgamento e palpite que a gente enfrenta. Chega a nos atordoar a ponto de questionarmos se estamos no caminho certo, se somos normais, se vamos conseguir cuidar do bebê... É foda. 

Pra instalar
- Rando - Um app de troca anônima de fotos com pessoas do mundo todo. Você tira uma foto de qualquer coisa e manda. Alguém recebe em alguma parte do mundo e imediatamente uma foto que essa pessoa tirou chega pra você também. Não tem como saber quem recebeu porque só dá pra ver a localização da pessoa num mapa. Esse app funcionava há uns anos e parou de repente. Fiquei bem decepcionada. Um dia eu fui fuçar e descobri que tinha voltado a funcionar. É bem legal pra brincar quando você está à toa na vida, vendo a banda passar.

- Jogo do Futurama - É estilo um Candy Crush, mas com o tema do Futurama. Achei gostosinho de jogar. Tem umas piadas entre uma fase e outra, tudo bem divertido se você gostar do desenho.

- Neko Atsume - Um jogo que nem é bem um jogo. A sua tarefa é colocar comida e brinquedo para os gatos que eventualmente visitarão seu quintal e, em agradecimento, te deixarão presentes e dinheiros (tem o dinheiro dourado e o dinheiro prata). O dinheiro você usa para comprar mais comida e mais brinquedos e decorações para o quintal. De vez em quando vem algum gato raro visitar e, para todos os eles, há um álbum de fotos que você deve preencher fotografando os peludos quando abre o app e eles estão lá de bobeira no seu quintal. É bem simples e bobinho, mas estamos viciadas nele há tempos, Alice e eu. Até já tirei e fiquei um tempo sem usar, mas acabei instalando de novo.

Pra ver
Essa foto que tirei da janela da minha casa um dia desses. Gosto de morar aqui? Não. Gostaria de morar em outra cidade? Sim. Agradeço a Deus pela vista maravilhosa? Sempre.



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Trilha Sonora: Abertura do desenho Caillou, culpa da Alice.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Recomendo #1

Faz tempo que quero começar uma série de posts aqui, recomendando coisas diversas por 2 motivos:
- Uso internet o dia todo e vejo muita coisa legal.
- As pessoas sempre perguntam surpresas onde eu encontro todos os links interessantes/divertidos/diferentes que compartilho e mostro a elas.
Então, isso seria um bom jeito de atualizar mais esse bolologue e ainda espalhar bons links por aí, nessa internet de meu Deus (porque obviamente meu blog tem milhões de acessos e leitores fiéis, né?). De quebra ainda resolveria uma meta antiga minha de pegar mais firme com isso aqui, que eu gosto, mas ando meio desanimada.
Acho que eu até já rascunhei um post desse tipo de recomendações. Talvez até tenha postado, mas não lembro mesmo e não vou procurar por motivos de tempo é dinheiro (não tenho nem tempo e nem dinheiro).
Vai funcionar assim: vários temas e o que achei de mais legal dentro desses temas nas últimas semanas, meses, anos (tem coisa que descubro e esqueço de recomendar, ué). Isso até eu me encher ou descobrir um jeito melhor de fazer essa série.

Pra Ouvir

  • First Aid Kit - Ouvi numa playlist que a Raquel, do Draminha, compartilhou num post dia desses e eu achei ótimo.
  • A trilha do revival de Gilmore Girls - A mesma vibe lalala das 7 temporadas originais, as mesmas vozes suaves meio roucas e uma ou outra voz mais famosa. Reflecting Light, por exemplo, que música maravilhosa. ♥
  • Liniker - Ouvi por recomendação de um vídeo da Jout Jout. Já tinha ouvido falar e lido algo a respeito, mas ainda não tinha parado pra ouvir a música. Que voz! Que ritmo bom! Que letra gostosa!

Pra Ler

  • Ando meio sem tempo e concentração pra sentar e ler um livro, mas estou tentando começar A Insustentável Leveza do Ser. Já parei e comecei outro. Estou tentando Uma Curva no Tempo e acho que por ser uma leitura mais fácil, me prendeu mais. Faz uns 3 dias que tô andando com o livro pela casa e lendo de verdade.
  • Apesar de andar com bastante preguiça de notícias (só roubalheira, pilantragem, tragédia, Deus me dibre!), tenho lido meio por cima a newsletter do Brio com resumo diário das principais notícias dos principais portais e jornais. Pra quem gosta de abrir a Uol pra dar aquela atualizada ou ligar no JN pra saber o que aconteceu no dia, essa newsletter é bem legal, dá pra usar de introdução antes de se aprofundar em determinados fatos.
  • Draminha tem sido o único blog que leio com fidelidade, a cada novo post. Mas, apesar de adorar, admito que só consigo ler porque assinei pra receber por email as atualizações e como fico com o email aberto o dia todo, o post chega e eu já vejo. Se não fizer assim, acabo esquecendo de visitar e ler. E é uma pena, porque tenho perdido esse hábito de visitar e comentar blogs que gosto.

Pra Assistir

  • One Day at a Time merece tanto ser assistida que já fiz até um post recomendando.
  • Orphan Black já está caminhando para a 5ª temporada e, confesso, muitas vezes eu fico boiando nos conceitos e explicações científicas, mas a ideia da série é ótima, o roteiro tem ficado cada vez melhor e mais tenso. Eu sento pra ver um episódio e quando percebo já foram 2...3. Quando quero ver, tenho que estar sem sono nenhum pra prestar atenção na trama e com tempo para ficar até tarde vendo, sem preocupação de acordar cedo no dia seguinte.
  • Barbie Life in The Dreamhouse. É sério. Eu vejo com a Alice desde que ela era pequenininha, porque ela começou a assistir e fui ver junto, mas quem acabou viciada fui eu. É muito engraçado! Se você teve Barbies na infância e conhece um pouco a história dela e os nomes dos bonecos clássicos, vai pescar várias piadinhas que crianças não entendem de cara se um adulto não explicar. Por exemplo: antigamente a irmãzinha da Barbie se chamava Kelly. De uma hora pra outra o nome mudou pra Chelsia. E tem a Raquelle, que é a "vilã" e insiste em chamar a Chelsia de Kelly, o que deixa a garotinha louca da vida. Fora as referências às mil profissões da Barbie e o mistério da idade dela, eternamente jovem. Tem na Netflix também, mas só a 1ª temporada.

Pra Jogar

  • The Simpsons - Tapped Out é um jogo de clicar e coletar dinheiro/cumprir tarefas pra subir de nível. Tem todos os personagens dos Simpsons, incluindo uns que eu nem nunca vi. Tem os prédios, o roteiro ácido, referência aos episódios... Pra quem gosta do desenho, é um jogo bem legal. O único problema é o tamanho dele. Semanas atrás precisei tirar ele do meu celular porque não tava dando mais pra excluir coisas e evitar instalar outras para poder manter ele. Estou em abstinência. Mas se você tem um celular ou tablet com memória sobrando, vale a pena.
  • Fantastic Dizzy é um jogo antiiiiiigo (de uma série de outros jogos com o mesmo personagem, Dizzy), que eu jogava num vídeo game que tive nos anos 90. É um dos melhores jogos que já conheci. E estou recomendando ele, apesar de antigo, porque descobri recentemente que ele está disponível on line, sem precisar baixar nada, completinho. É uma aventura meio quebra cabeça, viciante. E não é fácil.
  • Where's Waldo? - é o Onde Está Wally? conhecido dos anos 90 que achei disponível no site do personagem. É bem gostoso pra passar o tempo. Você tem que ir localizando naquelas ilustrações mega detalhadas todos os itens que ele pede, entre personagens e objetos. São 4 mapas diferentes e igualmente difíceis.

Pra Aquecer o Coração


  • Razões Para Acreditar sempre me faz sorrir ou chorar de emoção quando leio alguma notícia de lá. Bom para recuperar as esperanças na humanidade, lembrar que podemos ser melhores com o mundo e que nossos problemas podem parecer bem pequenos perto de problemas alheios.
  • Abrindo Sorrisos é um projeto lindo que conheci em um grupo materno no fb. Desde que soube da construção da brinquedoteca no Jardim Ângela, em SP, venho tentando ajudar com doações e divulgação entre meus amigos. Atualmente está rolando uma rifa de R$ 5,00 o número para ajudar com umas coisas que ainda faltam por lá. Quem puder ajudar, doe, compre números da rifa, separe brinquedos... Quem não puder ajudar, divulgue. É muito importante e vai ajudar muita gente.
  • RatherNice é uma extensão que coloquei no Chrome e, cada vez que abro uma nova aba, ele me fala uma frase bonitinha. Agora, por exemplo, ele disse isso:




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Trilha Sonora: Sam Phillips - I Don't know How to Say Goodbaye to You foi a última que ouvi aqui. Mas como o post demorou uns dias pra sair, teve mais coisa. Me lembra muito Cyndi Lauper.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

One Day at a Time - Netflix

Agora em janeiro, entre uma angústia e outra, me permiti começar um seriado novo assim que acabei de ver a última temporada disponível de Orphan Black  ("me permiti" porque, veja bem, minha vida é feita de escolhas: ou eu vejo séries ou eu durmo cedo. Ou eu cuido da minha filha ou eu durmo no meio do dia, caso tenha optado por ver séries até de manhã).
Nem rodei muito o catálogo da Netflix, vi em destaque nas recomendações pra mim a série One Day at a Time. Li a sinopse, vi o trailer e me interessei.



Comecei a ver e amei!
A série é uma refilmagem de uma outra série de mesmo nome, dos ano 70. Não cheguei a ver a antiga, mas vendo os temas abordados nessa da Netflix, imagino que tenham dado uma modernizada nos temas abordados e no roteiro de forma geral.
É uma sitcom que mostra a rotina de uma mulher, Penelope, filha de uma família cubana, que cuida dos filhos com a ajuda da mãe, Lydia. Os filhos, Elena e Alex, adolescentes criados nos EUA encontram-se sempre no meio das tradições cubanas que a avó não quer que eles percam e faz de tudo para que seja valorizada, enquanto a mãe, separada, busca o sustento da família trabalhando como enfermeira após sair do exército, onde serviu no Afeganistão. A filha, Elena (só eu achei que ela é uma versão mini da atriz Anne Hathaway?), está prestes a completar 15 anos e, como manda a tradição, a mãe e a avó querem que ela tenha sua quinces, a festa de debutante tradicional, mas a garota se recusa por tratar-se de uma tradição com raízes machistas e ela, feminista, não aceita participar de uma coisa assim.
A primeira (e por enquanto única) temporada da série gira basicamente em torno disso, com a família entrando no assunto já no primeiro episódio e voltando a ele nos episódios seguintes, que trazem outros temas como: feminismo (muito), padrões de beleza impostos pela sociedade, estereótipos latinos nos EUA, o drama dos imigrantes ilegais deportados e refugiados, homofobia, diferença salarial entre homens e mulheres, as dificuldades de uma mãe solo, alcoolismo, militares que são esquecidos depois de servir o país, tradições latinas (cubanas especificamente) e o preconceito dentro do contexto americano, com uma pitada de crítica ao governo cubano de Fidel Castro.


Em meio a tudo isso, tem a presença de personagens como o dono do prédio onde eles moram e amigo da família, Schneider, que cumpre as vezes de senhorio, amigo, "pai", motorista e até marido de mentirinha (sem spoiler, mas tem um episódio que ele tenta se fingir de marido e... não funciona). Tem também o Dr. Leslie, chefe da Penelope, que vive em crise com a própria família e meio que se enfia na família dos Alvarez para não se sentir tão sozinho.
Como são episódios curtos, fica meio difícil detalhar mais sem soltar uns spoilers, mas garanto que tudo isso que falei surge em maior ou menor quantidade nos 13 episódios de 30 minutos da série.
Eu vi tudo em poucos dias, até porque os episódios são rápidos e dá pra emendar uns 3 seguidos, pelo menos. E enquanto eu assistia, eu ri demais, eu chorei, eu refleti e terminei o último episódio desejando uma segunda temporada.
É uma série leve e tão gostosa de ver, que já é título recomendadíssimo entre as minhas séries preferidas.


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Trilha Sonora: tagarelices de família, sons aleatórios e tal.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Tamo aí! Eu acho.

Começo de ano é aquela coisa linda, aquele misto de esperança em dias melhores com confiança nas pessoas e umas boas doses de auto-estima elevada. É gostoso de ver.
Aí chega o primeiro dia útil e você volta a trabalhar, percebe que os problemas de 2016 não se resolveram magicamente na virada da meia noite do dia 31 de dezembro pro dia 1º de janeiro e quem era escroto continua escroto, quem mentia continua mentindo e os serviços até então feitos nas coxas por outra pessoa continuarão sem solução, embora precisem de solução e, olha que delícia, a urgência por essas soluções encontra-se to-di-nha sentada e rebolando no seu colo, buscando se acomodar da melhor forma possível porque, aceite! Agora é tudo problema seu. No caso meu. É isso aí pessoal. Fevereiro recém começou e eu já estou tendo indícios de estresse no trabalho e, quando eu começo a me estressar eu tenho duas reações: no trabalho eu travo e passo a enrolar o máximo que posso para não ter que admitir que não vou conseguir e em casa eu começo a ficar irritada com pouca coisa. Pra quem tem uma família grande e uma filha pequena, isso é um barril de pólvora e eu sou o fósforo prestes a ser riscado. Ontem briguei com a criança (ela mereceu, não estava agindo com muito respeito), mas passei dos limites e levei a um grau um pouco mais alto uma bronca que poderia ter sido apenas uma bronca de rotina. Nos entendemos antes de dormir, porque sempre acabamos fazendo as pazes antes de dormir. Fizemos um acordo de amigas e agora vamos nos ajudar quando a outra estiver passando dos limites. No fim das contas, apesar das dificuldades e de todo o desgaste que rola na maternidade, eu e a Alice somos uma boa dupla. Nossa parceria funciona muito bem e eu não imagino meus dias sem ela. Ainda bem.
Mas teve também um monte de coisas que eu pretendia fazer ontem e não fiz. Teve uma série de verdades inconvenientes que eu acabei falando sem necessidade naquele momento (não retiro o que disse, mas admito que não precisava ter dito) e teve uma Camila indo dormir tarde, mas antes da hora planejada, já que eu planejava umas horas acordada vendo um filme, relaxando, lendo... Mas simplesmente apaguei logo depois que finalmente consegui fazer a criança dormir.
Aquele momento que você percebe que está, novamente, perdendo o controle de coisas que deveria (ou gostaria de) controlar.
Como sou muito boa de conselhos que não sigo, ontem falei pra Alice que o dia não tinha sido muito divertido, mas que hoje ela poderia tentar de novo ter um dia legal. E é verdade, mas só vale pra ela, porque eu tenho certeza que acabei de entrar naquele túnel super estreito e longo da auto-sabotagem que me leva a lugares indesejados. Preciso ir até o fim do túnel agora e depois que puder sair, eu preciso voltar consertando as coisas todas que acabei quebrando no caminho.
É isso aí, essa sou eu. Essa é minha vida. Tá ruim, vai ficar pior, mas depois melhora.

***
Trilha Sonora: Tava curtindo o silêncio até ouvir o som da criança se espreguiçando aqui. O dia começa agora.