quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Estagiando no Inferno - Parte 5

Quando vocês acham que eu já vi o suficiente nas escolas, eu lembro de outro acontecido.
Pois lá estava eu, pacientemente esperando pelos possíveis alunos de reforço que a Sra. Coordenadora deveria ter mandado para as aulas que eu (finalmente!) daria.
Esperei meia hora, nada. Uma hora, nada. Ninguém apareceu. Falta coletiva ou algum tipo de revolta contra o meu projeto de aulas de reforço? Não. Antes fosse. Foi culpa da coordenadora mesmo, que vinha me prometendo há meses que montaria uma sala para que eu desse as aulas e colocasse em prática o projeto que eu já havia apresentado a ela e ela dizia ter adorado. Enfim, naquele dia eu percebi que ela gostava de fazer as coisas na última hora. Tão na última hora que acabava até se esquecendo do que precisava fazer. E nem pude ir lá falar com ela, porque ela estava em uma reunião láaaa na diretoria de ensino que fica na cidade vizinha.
Se fiquei com raiva? Só um pouco.
Não fossem as horas de espera, eu teria perdido a seguinte cena:
Chega uma professora (não lembro de qual matéria) e pergunta para a inspetora que estava por ali se os alunos dela já estavam lá. A inspetora disse que sim e perguntou em qual sala seria a aula deles. A professora então respondeu:
- Tanto faz, fulana! Aonde vocês me ponhá eu fico.
Deus do céu! Uma professora! Deveria dar o exemplo e falar corretamente pelo menos o básico. Ponhá?! A vontade que tive foi de "ponhá" um livro de português goela abaixo da infeliz. E, caso ela engasgasse, tacar um dicionário nas costas dela para ajudar a descer as lições sobre conjugação verbal.
Não sei se desanimo ou se fico feliz. Já que, por um lado, terei colegas de trabalho [/Sílvio Santos] (oi? quem disse que eu vou lecionar?) precisando aprender tanto quanto alguns alunos. Maaaas, por outro lado, sei que se eu for submetida a uma avaliação não passarei vergonha obtendo nota zero. Que, aliás...
*Vergonha alheia*

***
Trilha Sonora: Várias da Penélope. Metade do CD, pra ser mais exata.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Posso contar?

Eu tenho pavor de guaraná enquanto arbusto. Guaraná "bebível" eu gosto. Desde que eu não fique pensando nesses olhinhos tenebrosos da planta, que aí é capaz de eu ficar com medo e jogar o copo longe.
Nunca, jamais, em hipótese alguma me presenteiem com um arbusto de guaraná ou me levem para passear no meio de uma plantação dessa coisa. Sério. Eu não vou achar legal.

***
Trilha Sonora: Alguma coisa sobre cultivo de guaraná na Tv. É. Por isso que esse post aconteceu.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Roda-Gigante - Cachorro Grande

Com você eu consigo enxergar bem mais longe
Fica tão colorido mesmo muito distante

Parece que o tempo todo passou nesse instante
O mundo inteiro girando como uma roda gigante

E eu não quero mais descer
Não tenho medo de você

Eu não preciso falar e você está me entendendo
Eu só preciso te olhar e sei o que está acontecendo

Até parece um sonho, mas estou acordado.

Se estou com meus pés no chão posso voar bem mais alto

E eu não quero mais descer
Não tenho medo de você
Eu só preciso de você
Não tenho medo de me perder
Por aí

***
Porque fazia tempo que não postava uma musiquinha fofa por aqui. Musica deprê não conta.
Por que hoje resolvi postar? Porque vi uma imagem de uma roda gigante (era outra, mas essa que usei é mais bonitinha), me lembrei dessa música e, por conseqüência (com trema, porque nem ligo para o novo acordo ortográfico), me lembrei dele.
Então, esse foi apenas mais um post apaixonado só pra dizer que eu o amo.
=)

Bom carnaval para vocês

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Para os amantes da (boa ou não tão boa) literatura

Ontem, passeando de blog em blog, achei uma indicação de uma rede social mil vezes mais interessante que o Orkut. Chama-se Skoob. É baseada em livros (e reparem que skoob é books ao contrário).
Funciona assim: você faz seu cadastro (coisa de nem 5 minutinhos), entra nos catálogos de livros mais lidos ou últimos adicionados ou, ainda, busca por um específico e marca se você já o leu, está lendo, relendo, abandonou ou gostaria de ler. Quando você adiciona uma marcação no livro, ele vai para a sua estante. Depois você ainda pode marcar quantas estrelas merece e fazer uma resenha sobre ele.
Também há a possibilidade de, durante a leitura de um livro, usar o site como diário e marcar nele suas impressões sobre tal página para, no final da leitura, poder ter um registro completo do que foi a experiência para você.
Mas aonde entra a "rede social"? Entra no fato de você ter acesso às resenhas que outras pessoas fizeram, poder adicionar e/ou seguir quem você encontrar por lá e ver qual a compatibilidade literária entre vocês. E, como já é costume em toda rede, você também pode deixar recados para as pessoas (para saber mais detalhes sobre um livro que a pessoa tenha lido ou apenas para dizer um olá).
Adorei isso e estou desde ontem brincando por lá.
Entre minhas marcações todas, percebi que li muuuuitos livros infanto-juvenis (alguns por opção, outros por causa da matéria de Literatura Infanto-juvenil que cursei há uns semestres e, depois disso, dos projetos que acabei me envolvendo nessa mesma área), poucos clássicos e, entre todos, muita coisa que eu nem me lembrava mais. Também há muitos que eu li e não encontrei por lá.
Enfim, pra quem se cansou do Orkut há tempos, não vê utilidade para o Twitter (como eu!) e gosta mesmo é de literatura, é uma boa dica e uma ótima maneira de passar o tempo.
Quem quiser dar uma fuçada na minha estante e saber mais sobre o que ando lendo, é só avisar que eu passo o link do meu perfil.

[Edit] Meu navegador tá dando problema na hora de fazer o link funcionar. Não sei se vai falhar para mais alguém e nem sei qual o motivo disso. Então, o endereço certinho é http://skoob.com.br/
Além de tudo que eu citei, há mais alguns recursos lá e, detalhe, é todo em português (notaram que é .br , né?).
E se você não encontra um livro que procura, você mesmo pode adicioná-lo ao site.
Sinto que passarei os próximos meses (ou anos?) me divertindo nessa bagaça. [/Edit]

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Terça-feira foi dia de TPM.

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Trilha Sonora (mental): Fernando Porto acaba de começar a cantar aqui na minha cabeça. "(...) É, só tinha de ser com você. Havia de ser pra você (...)". Adoro essa música.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Uma palavra nova (e muito feia)

Quando eu era mais nova (não digo quando eu era pequena porque alguém sempre vem com graça dizendo que eu ainda sou pequena), sempre que o ano estava para acabar eu corria no calendário para ver quantos e quando seriam os dias 13 a cair numa sexta-feira no ano seguinte. Sabe-se lá o que me levava a fazer isso.
Aí hoje, se não fosse o Sr. Namorado comentar, eu nem saberia que é sexta-feira, muito menos dia 13.
E como é "tradição", todo dia 31 de outubro ou sexta-feira 13 (olha! 13 é 31 ao contrário. Medo!) as revistas, sites, folhetos das Casas Bahia e programas de televisão fazem algum tipo de reportagem falando sobre o assunto, dando dicas para se proteger e coisa e tal.
Então, estava eu fazendo nada no Uol, quando achei isso:
"Paraskavedekatriaphobia, expressão grega que deriva da reunião das palavras fobia, sexta-feira e treze, designa o medo da data (...).
Em algumas culturas populares, ter um irmão gêmeo, tendo nascido nessa data, é considerado diabólico: esse é exatamente o caso das irmãs atrizes Mary Kate e Ashley Olsen, nascidas em junho de 1986, numa sexta-feira 13.(...)"

Vivendo e aprendendo. Agora sei que Paraskavedekatriafóbico é quem, no dia de hoje, está escondido debaixo da cama, chorando de medo. E, mais importante ainda! Agora sei que as gêmeas Olsen são coisa do demonho.
Essa foi uma sexta-feira 13 muito mais produtiva do que as outras 22 que já vivi.

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Trilha sonora: Não há e nem haverá por tempo indeterminado. Não. Não fiquei surda. O computador é que está mudo. (Lembrete pra mim mesma: pedir pro namorado me ajudar a instalar a placa de som)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Voltei

Mas vou ali e já volto outra vez. É que uns passarinhos cantando me dizem que isso não é hora de atualizar o blog. Até porque, já ficou abandonado por tantos dias (semanas?), o que custa deixar mais umas horinhas, não é mesmo?
Mas dessa vez a culpa nem foi da minha preguiça. Foi o computador que resolveu entrar em coma e, não fosse a equipe de médicos técnicos composta por Sr. Namorado e Sr. Meu Primo, que trouxeram o computador desfalecido de volta à vida, dessa vez eu estaria literalmente na roça. Porque morar na roça eu já moro. Mas ficar sem computador é estar realmente na roça.
Aí eu me entregaria de vez aos hábitos rurais e passaria a levantar às 5 da manhã pra ir tirar leite da vaquinha e pegar ovos no galinheiro.
Também usaria uns vestidos floridos bem estilo Rosinha, namorada do Chico Bento; com duas trancinhas no cabelo (isso eu já uso de vez em quando). E passaria a assumir o sotaque interiorano com os érres bem puxados na hora de falar porrrrta, porrrrteira, porrrrtão.
Bom, mas deixa pra lá. Não foi dessa vez que virei moça do campo.
E como eu já disse, volto daqui a pouco.

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Trilha Sonora: Os passarinhos, né? E nem são os passarinhos cantores do Castelo Rá-Tim- Bum. Não sei se graças a Deus ou infelizmente...