quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sabe o que é muito legal?

Quando a pessoa chega em você, completamente estúpida, grossa, sem educação e [insira aqui os sinônimos que você conhece e mais te agradam para definir alguém sem educação] exigindo ou cobrando coisas que não existem ou que não são possíveis. E aí você, do alto de sua boa educação, esclarece "meu bem, isso não é possível, isso não existe, não é assim que o mundo gira".
E a pessoa sai esbravejando, quase te agredindo, afirmando que irá procurar orientação com pessoas mais esclarecidas, que você não quer atender ao pedido feito por pura falta de vontade ou desconhecimento do serviço. Enfim, te chama de incompetente por meio de outros adjetivos.
E ela vai atrás da orientação com as pessoas mais esclarecidas. E as pessoas mais esclarecidas dizem o quê? O quê?
"Meu bem, isso não é possível, isso não existe, não é assim que o mundo gira".
Juro! Esse tipo de coisa faz meus dias mais felizes. E em menos de 1 mês deste ano de 2010, hoje presenciei a tal situação pela terceira ou quarta vez.
Adoro!

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Trilha Sonora: Sem trilha sonora.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Imagem não é nada?

Estava acompanhando uma breve discussão que aconteceu através de mensagens no mural de um contato do Facebook ontem e tudo começou por causa de uma observação que a pessoa nº1 fez.
Dizia: "mulheres que pagam de putinha na internet não podem reclamar se depois forem tratadas como vagabundas". Em seguida, uma pessoa nº2 começou uma mini-discussão sobre isso ser uma observação machista e um tipo de apoio ao pensamento "foi estuprada porque estava de mini-saia."
Eu concordo mais com a pessoa nº1 do que com a pessoa nº2. Mas explico:
A internet, todos sabem, é meio que Terra de Ninguém. Você posta um texto ou foto sua hoje e amanhã ou, talvez, minutos depois, sua obra já não está mais sob o seu total controle. Não concordo com quem usa coisas alheias dizendo serem suas. Aí é outro ponto e sobre isso eu já falei aqui. Estou dizendo é que sua imagem e suas produções (artísticas ou não) viram uma coisa pública a partir do momento que você concorda em deixá-la exposta pela isternet.
E tudo o que é público está sujeito à críticas, ao julgamento alheio e à aprovação ou não.
Então, se uma garota se faz de putinha na internet, publica fotos do seu decote, de bundinha empinada e fazendo cara de "tô facinha", ela tem que saber que será julgada pela imagem que passou para as outras pessoas, afinal, na internet, a imagem que temos disponível num perfil ou álbum de Orkut é o primeiro passo para montarmos um perfil imaginário das pessoas. Se esse perfil corresponde à realidade "off line" ou não, já é outra história (mas quase sempre corresponde).
Então, como é que eu vou reclamar se começarem a me julgar como vagabunda, quando a única imagem que eu passo na internet é a de uma vagabunda?
Porém, isso não dá o direito aos outros de agredirem fisicamente ou verbalmente, porque aí entra a questão do respeito e é por isso que eu não concordo quando dizem "foi estuprada porque usava roupa curta" ou "ameaçaram a menina da Uniban de coisas absurdas porque ela usava roupas curtas", mas isso dá, sim, todo o direito de pensarem o que quiserem da pessoa em questão.
A liberdade de um termina onde começa a liberdade do outro. Eu posso usar roupas curtas na rua, tenho esse direito. Mas não posso permitir que alguém me agrida usando minha roupa curta como motivo para tal atitude. Assim como podem pensar de mim o que quiserem, baseados na imagem que eu passo e talvez não faça questão de mudar.
Mas o ponto é: na internet somos, quase sempre, uma imagem. Mesmo que eu seja uma interna de colégio de freiras, se eu postar fotos nuas por aí, não vou ser conhecida como a estudante do colégio de freiras. Vou ser conhecida como a vagabundinha do site tal. E se eu agi assim, como vou argumentar a meu favor quando as pessoas me reconhecerem na rua ou em outros sites como a putinha?
Acho que isso é ser tratada como vagabunda e foi nisso que pensei quando concordei com a pessoa nº1. Pensei, exclusivamente, nas relações e nas imagens que fazemos das pessoas na internet. Até porque, na vida "real" as coisas vão muito além de imagem e julgamento.

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Trilha Sonora: Até gostaria, mas esse PC não tem placa de som instalada.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Mono - Courtney Love

(Pessoas, vocês vão ter que clicar, porque não pude incorporar o vídeo)



Falem o que quiserem, mas acho a Courtney Love realmente foda. E esse clipe é um dos melhores que eu já vi. Apesar de Mono não ser a música que eu mais gosto do America's Sweetheart, eu parei tudo e fiquei "bobalizada" em frente à TV quando vi o clipe pela primeira vez. A parte das fadinhas que saem das saias umas das outras é a que eu mais gosto (1:45 mais ou menos).

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mordi a língua

Há mais ou menos 1 ano eu insisto com o Sr. Namorado sobre a inutilidade do Twitter.
Sempre achei bobo porque, vejam só:
Tem algo a dizer? Faça um blog.
Quer amigos te seguindo e bisbilhotando sua vida? Orkut e blog.
Quer dividir links legais? Google Reader e seu Compartilhamento ou blog de novo.
Quer aparecer? Melancia no pescoço.
E ele até concordava comigo, até que se rendeu ao microblog por conta do blog que ele tinha e queria divulgar melhor. Traiu o movimento.
Aí, quando ele começou a usar, namorada ciumenta e curiosa que sou, peguei a senha dele pra ir ver como funcionava a bagaça e ter certeza de que não tinha nenhuma descarada dando mole pra ele em 140 caracteres.
Tudo ok. Nenhuma descarada por perto e entendi como funcionava o negócio do passarinho azul (que eu acho fofo, assim como a baleia que indica quando o serviço tá indisponível).
Acontece que, entendendo como o serviço funcionava, entendi também que havia muita gente que usava o Twitter de uma forma interessante e, se eu tivesse uma conta só minha, seguiria as tais pessoas.
Mas como eu já tenho um blog, não via ainda necessidade de estar no Twitter.
Já ouvi argumentos do tipo: mas tem coisas que você quer falar e são tão rapidinhas, curtas, que não compensam o trabalho de postar no blog ou não valem um post.
Trabalho nenhum, na minha opinião. Mas, enfim, cada um com a sua preguiça.
Eu até usava de argumento que post pra ser bom, não precisa ser longo. Um exemplo disso é a Ana Flávia, do Improfícuo, que tem posts ótimos e quase nenhum é maior que 5 linhas.
Até que, entre um argumento e outro, uma bisbilhotada no Twitter e outra, eu fui parar lá no Facebook e comecei a usar o Mural deles que é usado mais ou menos como o Twitter.
Maaaaano! Não é que o negócio me viciou? Tô lá, fazendo nada, brincando no restaurante ou lendo qualquer coisa no Reader e quando vejo, tô indo lá escrever no mural.
Acontece que, como ainda tenho bom senso, eu chego a ir pra escrever e não escrevo. Ninguém é obrigado a ler coisas como "acabei de comer macarrão e sujei a roupa com o molho" ou "vou dormir".
Mas sabe que é realmente muito legalzinho brincar naquilo?! Tô impressionada.
Agora vou lá escrever que eu traí o movimento.
Mentira.
Mas agora entendo como as pessoas começam a usar o Twitter e não param mais. Pooooorém, ainda prefiro meu blog.

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Trilha Sonora: Coisa nenhuma.

Ah! Tá bom, vai! Eu faço.

Eu não ia fazer porcaria nenhuma de lista de ano novo, porque não cumpro nada e coisa e tal.
Disse que poderia rolar uma lista de intenções (veja bem, intenções não são promessas. Eu tenho intenção de levantar cedo amanhãr, mas não me cobrem nada se eu acordar às 16:00 porque, afinal, eu não prometi coisa alguma), mas a preguiça tava me agarrando e não queria soltar.
Aí, agora, 07:20am, nada melhor pra fazer, comecei uma mini listinha de resoluções lá no Facebook (entrei por causa do restaurante e já até larguei mão de Orkut e sua fazendinha. Tô viciando muito rápido nas coisas.) e lembrei que, Uia! eu tenho um blog para fazer essas coisas. Aliás, isso me lembra que estou meio que mordendo a língua agora, mas logo mais eu volto e explico melhor essa história.
Voltando, ano novo não é ano novo sem promessas, resoluções, desejos e pedidos ao Papai Noel (que é primo do Papai do Céu) que são feito em dezembro e podem ser realizados ao longo do ano que chega.
Pensando no meu problema com promessas e nas minhas reais necessidades, declaro que:
- Assim que chegar na minha casa (ainda tô "de férias" na casa da mamãe), comprarei meu botijão de gás e a mangueirinha pra ele e colocarei o fogão pra funcionar.
- Comprarei (ainda não sei exatamente como) uma geladeira e não viverei mais bebendo água morna e refrigerante quente. Também poderei comprar frios para mais de 1 dia e não sair de casa morrendo de medo de chegar e estar tudo estragado na mesa.
- Comprarei 2 banquinhos, porque ainda não aconteceu, mas será uma vergonha quando eu finalmente receber uma visita na minha casa e tiver que dizer "senta aí no chão, olha quanto espaço! Escolhe um ladrilho e se acomoda". Não. Não tenho cadeiras, bancos, sofá e nem coisa do tipo. Quer sentar? Só se for no chão, porque na minha caminha não é qualquer um que coloca a bunda, não, rapaz!
- Terei um fogão e terei uma geladeira, logo, terei condições de aprender a cozinhar. Quem acompanha o blog há mais tempo deve lembrar que eu não sei cozinhar, né?
E só.
Porque realmente necessário na minha vida, no momento é isso.
Quando chegar dezembro vocês me perguntam se eu consegui atingir minhas metas.

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Trilha Sonora: O som da caixa registradora do meu restaurante faturando muitos dinheiros com as comidas que preparo. E uns passarinhos piando ali na rua.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Uma constatação

Todo começo de ano é a mesma coisa. Fulaninho diz "2010 será uma bom ano porque é par" aí vem beltraninho e diz "2010 será um bom ano porque é ímpar".
Agora vem a Mila Maria e diz:
Cacete! Decidam-se, por favor! Ou vocês somam TODOS os algarismos que compõem o ano e temos, assim, um ano ímpar (2 + 0 + 1 + 0 = 3) ou vocês consideram apenas o último algarismo/dezena e ficamos com um ano par (2010).
A verdade é que, pra mim, tanto faz se é par ou ímpar. Já fui muito apegada às superstições mais bizarras que vocês possam imaginar, mas parei. Nunca funcionava mesmo, então resolvi só deixar o ano quieto e esperar ele acabar. Sendo bom ou não, vou ter que enfrentar, né?
E, antes que eu me esqueça, feliz 2010 para todos.

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Trilha Sonora: Jóia Rara - Squadra. Alguém pediu nos comentários daquele post veeeeelho pra eu ajudar a encontrar a música. Como "o alguém" não deixou nenhum meio para contato (o perfil dele do blogger não tem nada além de nome e idade), aviso de novo, agora aqui: quem quiser a música, me manda um e-mail ( eudesouzalves@yahoo.com.br ) e pede lá que eu mando por e-mail de volta.

Filmes de 2010 (parte 2)

Outro filme que eu ando me coçando de vontade de ver é o Alice no País das Maravilhas, do Tim Burton.
Quem conhece o blog ou me conhece há algum tempo já deve ter notado que sou fascinada pelos livros do Lewis Carroll, pela história da Alice, pela vida da Alice real, enfim, tudo que se refere ao dois (ou seriam 3? Criador, criatura e objeto de inspiração) me prende a atenção e me faz pensar por horas.
Tenho o País das Maravilhas e meu objetivo é encontrar o Através do Espelho para comprar. De preferência encontrar a edição dupla, traduzida pelo Monteiro Lobato, perdida em algum sebo. É a coisa mais linda!
Também estou perseguindo o objetivo de ter só pra mim o livro Alice - Edição Comentada.
E como fã que é fã compra de tudo, esses dias eu comprei também uma camiseta linda com o rosto da Alice beeeem grande estampado, num estilo "roupa velha" que eu achei um charme.
Como se não bastasse o meu vício em Alice, viciei também o meu irmão mais novo, de 10 anos.
Comecei a ler o livro pra ele quando ele ainda estava sendo alfabetizado, depois comecei a dar o livro nas mãos dele para que ele fosse lendo e pensando sozinho sobre a história. E não é que deu certo? O menino entendeu coisas que muitos adultos não entenderiam logo de cara, coisas que muitas crianças não veriam sozinhas e, o mais importante (graças a Deus!), percebeu que a versão da Disney é só uma versão e bom mesmo é o livro.
Por conta disso, quando o filme estrear já tenho companhia garantida: meu mini-adulto de estimação irmãozinho.

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Ah! Minha futura filha se chamará Alice, claro.

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Trilha Sonora: Dance Agora - Cachorro Grande.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Curioso? Não tem o que fazer?

Então pergunta, que eu deixo.

Fico uns dias sem muito o que fazer e, quando vejo, já me cadastrei em mais 10 novos (ou velhos) serviços de qualquer coisa na isternete internet.
Hoje não resisti e tive que entrar pro Facebook pra poder ir brincar no Café World.
Aí, agora há pouco, não resisti e tive que ir lá ver o Formspring "por dentro".
Ou seja: 2 novos cadastros em menos de 24 horas. Sem contar com a Colheita Feliz do Orkut, que comecei a brincar há uns dias e, como sei que logo eu volto a pegar no batente outra vez e não vou poder roubar a plantação alheia cuidar da minha plantação, já deixei o Sr. Namorado encarregado de cuidar dos meus agronegócios.
Então, quem quiser brincar comigo, pode ir que eu deixo. Tô descobrindo que tenho o dom para cozinhar e plantar. Virtualmente, mas tenho.

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Trilha Sonora: A nova (mais ou menos nova) do Skank, que eu esqueci o nome, mas acho linda.