segunda-feira, 27 de abril de 2009

Semana egocêntrica

Tô sumida, como sempre, eu sei, todos sabem. O blog não morreu, apesar de parecer estar com um pé na cova e outro no skate [adoro essa expressão].
Mas nem era isso que eu ia falar.
Eu ia falar que estes são os últimos dias dos meus 22 anos. E como o blog é meu, quem manda aqui sou, eu decreto esta semana como a "Semana de Homenagens, Posts egocêntricos, Felicitações e Desejos de coisas boas para a Mila Maria".
Que comecem os festejos!!!

Bem, festejem vocês. Eu vou pra aula ali e já volto.

P.S.: Aceito presentes em forma de dinheiro e/ou ofertas de ótimos bons empregos.

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Trilha Sonora: What would happen if we kissed - Meredith Brooks. Por que boas cantoras nem sempre fazem o sucesso merecido? Adoro a voz dessa mulher. E essa música...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

365

"Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você"

Lembro de mim há uns 2 anos, dividida entre achar ótimo não ter namorado e ficar chateada, com aquela sensação de ninguém me ama cada vez que eu via um casal pelos cantos.
Se por um lado era boa a sensação de quem manda na minha vida sou eu, por outro era péssimo saber que não tinha quem se preocupasse quando eu dormia fora ou ficava até de manhã pelas baladas (preocupação de mãe não é o ponto aqui).
Aí quando eu reclamava naquelas conversas com amigas, as que namoravam diziam pra eu ter calma, que logo eu encontraria alguém e que isso seria quando eu menos esperasse.
E o problema era que eu estava sempre esperando. Mesmo quando eu dizia que era ótimo ser solteira, eu estava esperando alguém que me provasse o contrário e me mostrasse todo o vazio que eu sabia, mas não admitia que existia naquela vida de bar-que-emenda-com-festa-que-emenda-com-pós-festa-na-casa-de alguém-que-emenda-com-ressaca-que-emenda-com-churrasco-pra-curar-a-ressaca ad infinitum.
É. Era assim. Pra quem é solteiro, é super divertido, mas pra quem não quer mais ser sozinho, não tem tanta graça. Não era essa diversão que eu queria. Eu queria a diversão das coisas mais simples, queria os programas de casal, queria não ter que me agasalhar para ir pra balada no frio, queria colocar uma roupa quente e ficar namorando debaixo das cobertas com... com quem? Nunca tinha ninguém.
Até que, conforme minhas amigas avisaram, quando eu menos esperava me jogaram numa conversa cheia de estranhos, um estranho veio ser simpático comigo, me elogiou, eu agradeci e ele sumiu por 1 mês.
Até que ele apareceu de novo, me elogiou mais um pouco, mostrou que sabia mais do que dizer que eu era bonitona e eu me apaixonei.
Até que completamos 1 ano de namoro. Entre programas de casal, namoro debaixo das cobertas e todas as coisas simples que fazem mais do que apenas divertir no momento, fazem feliz de verdade.
E entre brigas, discussões sérias, discussões ridiculamente bobas, problemas por todos os lados, viagens longas e imprevistos... completamos 1 ano de namoro.
Não é um mar de rosas. Relação nenhuma é e eu acho ótimo que a minha não seja a primeira a ser.
Até porque, é fácil dizer que você ama, quando você nunca passou por uma situação que pudesse te fazer pensar que não ama.
Mas depois que você vence o obstáculo, olha pra trás e diz "não foi nada", olha pra si e para o outro e percebe que o amor ainda é o mesmo, às vezes até maior, sem nenhum arranhão... Depois disso você pode dizer que ama de verdade.
Os religiosos chamam os obstáculos de "provação". Eu acho perfeito, apesar de não ser religiosa.
Depois das provações que passamos juntos, sabemos que nosso amor suporta qualquer coisa que ainda possa vir.
Por menores que sejam nossos problemas perto de coisas que poderiam nos acontecer, não podemos dizer que eles não existem. Existem e passamos por todos eles.
Até que completamos 1 ano de namoro.
E toda aquela convicção de que era ótimo ser solteira... Sumiu.
No fundo eu sempre soube que precisava dele para ser completa. E agora eu posso dizer que tenho quem eu gostaria de ter, alguém que está sempre comigo, mesmo quando nem estamos no mesmo lugar.
Posso, enfim, jogar minhas mãos para o céu.

Amo você, Douglas.

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Trilha Sonora (mental): "Na rua, na chuva, na fazenda Ou numa casinha de sapé"

domingo, 5 de abril de 2009

Minha nova bobeira internética

Quer conversar com um estranho completamente desconhecido e aleatório?
Clica aí, oh: Omegle
É tipo um msn anônimo, onde você não sabe com quem vai conversar. Pode ser homem, mulher, velho, novo, engraçado, desagradável, [insira aqui todos os adjetivos que você conhece].
Teoricamente, tem gente do mundo todo aí. Mas de umas 5 conversas que comecei, acho que 2 ou 3 foram com brasileiros. Sim. Invadimos a bagaça, como aconteceu com o Orkut.
Mas tenta a sorte. Você pode exercitar seu lado louco, feminino, masculino, esquisito, culto, [insira aqui todos os tipos de pessoas podem estar dentro de você].
É um negócio beeeeem besta, mas pode ser legal. Ou não.
Você pode dar a sorte de conseguir uma conversa divertida ou pode dar o azar de, ao ser sincero dizendo que é brasileiro, ficar no vácuo como acontece com a maioria das pessoas quando informam que são do Brasil.
Sei lá, xenofobia parece...
Mas, enfim, se estiver fazendo nada, vai lá ver. Dá pra perder uns minutos lá. Se não gostar da pessoa que você pegou (o site escolhe aleatoriamente e você não tem como saber com quem vai falar), desconecte-se e conecte-se de novo.

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Trilha Sonora: Sons matinais. Tipo, o sino da igreja tocando.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Para conseguir o pão de cada dia

Não tenho o objetivo ganhar rios de dinheiro com o meu trabalho, ter uma casa enorme, carros caros na garagem, colocar meus filhos em escolas particulares, nada disso.
A única coisa que eu quero mesmo é um emprego que eu realmente goste, que eu possa levantar de manhã e pensar sorrindo "mais um dia de muito trabalho!" e que no fim do mês ele pague minhas contas.
Nunca pensei em fazer uma faculdade só porque ela pode me garantir um emprego milionário depois (existe alguma faculdade que garanta isso, por acaso? Tipo, curso de Silvio Santoslogia ou Roberto Marinhologia, só se for).
Sempre quis estudar algo que fizesse sentido pra mim, que despertasse meu interesse pelo conhecimento, minha vontade de continuar estudando e depois a vontade de trabalhar na área. Isso me dando dinheiro ou não. Quero trabalhar por amor, não por retorno financeiro. Que ele venha como consequência, por merecimento meu; não como objetivo alcançado.
Dinheiro não importa e você trabalharia de graça, então?

Depende. Eu vivo em um mundo capitalista, logo, preciso comprar minha comida e pagar contas para manter uma vida minimamente decente. Então vou precisar conseguir o dinheiro. Se eu puder ganhar algum fazendo o que gosto, perfeito. Se eu puder ganhar dinheiro fazendo algo que não necessariamente é o que eu mais gosto de fazer, mas vai pagar minhas contas básicas, bom também. Daí, se eu tiver tempo para, paralelamente, trabalhar de graça no que eu gosto, sem problemas.
A questão é: me dedicar mesmo, só acho justo se for por algo que eu amo fazer. Ganhando muito ou ganhando pouco por isso. Dependendo do caso, pode ser até ganhando nada além da minha própria satisfação.
O dinheiro para me manter? Se não vier de algo que eu escolhi fazer para me sustentar, não precisa ser muito além do suficiente para eu não virar uma caloteira e receber uma ordem de despejo. Simples assim.
Ou não tão simples porque, no fim das contas, no momento eu só preciso é de um emprego que pague minhas despesas (que nem são muitas).
Aí vem o orkut, do alto de sua sabedoria milenar e me diz o seguinte:

"Sorte de hoje: O segredo da felicidade no trabalho reside em uma palavra: excelência. Faz bem aquele que gosta do que faz"

E é por isso que eu aconselho todo mundo a largar os cursos que fazem, quando esses cursos não são o que a pessoa realmente quer fazer. Mas conselho dado aos outros nem sempre é o conselho que você mesmo segue...
Entende?

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Trilha Sonora: Não, não, obrigada.