quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Caminhando e Cantando

Aqui (ou Memórias do Cárcere)
Cordel do Fogo Encantado

Vou
Vou pregar na parede
Um pedaço de céu
Que você me mandou
Vou buscar outra constelação
Entre a noite que vai
E o dia que vem
Eu canto aqui
Eu olho daqui
Eu ando aqui
Eu vivo
Canto aqui
Eu grito aqui
Eu sonho aqui
Eu morro...
(morro)
Vou
Vou riscar no meu braço
Um pedaço de mar
Que você me deixou
E criar outra recordação
Do primeiro lugar
Que acordei pra te ver
Eu canto aqui
Eu olho daqui
Eu ando aqui
Eu vivo
Canto aqui
Eu grito aqui
Eu sonho aqui
Eu morro...
(morro)

***
Tenho ouvido muito (quase todo dia) essa música e gosto cada vez mais.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Os absurdos do atendimento ao público

Quem já trabalhou com algum tipo de atendimento ao público sabe como é: só tem gente louca nesse mundo e as que você precisará atender são, com certeza, sempre as mais perturbadas. No bom e no mau sentido.
No meu antigo emprego (que eu deixei há uns 2 anos), eu era a mocinha do suporte técnico por telefone num provedor de internet. E também era a secretária, recepcionista, caixa, pseudo-gerente, office-boygirl, vendedora, enfim, mas isso nem vem ao caso.
O fato é que eu tratava diretamente com os clientes. Pessoalmente, por telefone, por MSN, sinal de fumaça, tudo.
Tive contato com clientes tão estressados que uma vez precisaram chamar a polícia pra ele não me agredir. Sério.
Mas também tive contato com aquele tipo de cliente tão imbecil que chega a ser engraçado, que nem um que chegou lá no escritório louco de vontade de reclamar, mas não sabia do quê, então cismou que a conexão dele estava lenta.
- Mas lenta como, fulano?
- Ah, Camila... Lenta... Demora muito pra abrir as páginas...
- Mas muito quanto, fulano? Os testes que fiz aqui mostram que seu sinal tá perfeito.
- Ah... Demora uns... [cliente pensando] 5 segundos.
- Você acha que 5 segundos é demorado?!
- Ah... Podia ser mais rápido, né?
[resposta que eu deveria ter dado] - Então assina a porra de um plano mais caro, cacete! Eu uso discada na minha casa e não tô chorando.
[resposta que eu dei] - ...
Então, mas esse post na verdade surgiu por causa de uma cena que presenciei ontem no meu atual ganha-pão.
Tava eu lá, quietinha no meu canto, matando o tempo antes de ir embora, enquanto o menino que trabalha comigo e faz o atendimento ao público procurava uns documentos pra uma mulher.
Eis que surge uma terceira voz no balcão (da minha mesa eu só ouço o atendimento, sem ver a cara de ninguém), interrompendo o atendimento que já estava acontecendo:
- Eu preciso de uma declaração...
- Espera um momento só, senhor. Tô atendendo ela e já atendo o senhor.
Menos de 5 minutos de silêncio e ele fala de novo:
- Viu, vai demorar muito?
- Senhor, eu tô sozinho atendendo aqui, então o senhor vai ter que esperar eu acabar de atender a senhora que chegou primeiro.
- Pô, cara! Mas tá demorando muito! Tô com pressa.
- O senhor tem compromisso marcado, tá atrasado?
- Ah... Não.
- Então...?
- Ah, cara! É que eu tô com sono. Quero ir dormir. Dá pra ir mais rápido aí? Tô com muito sono.
De lá do meu cantinho, só ouvi a ridada meio abafada do menino, porque, né? Só rindo de uma pessoa dessas.
Até porque, já era 6 e poucas da tarde! E até eu, que sou a maior preguiçosa do mundo, JAMAIS usaria "é que tô com sono" como argumento para apressar um atendimento.
Trabalhar 8 horas por dia cansa, mas não posso negar que me divirto com essas coisas que acontecem. E o mais legal é que todo dia acontece algo novo. Juro! Todo dia eu repito em meio a risos pra alguém: "são tantas emoções".
***
"Por que você não foi ajudar no atendimento?"
Porque:
1-Eu não faço atendimento de balcão.
2-Eu já estava fazendo hora extra meio que sem necessidade, mas cuidando do meu serviço.
3-Eu tava com muito sono, cara!

***
Trilha Sonora: A TV tá ligada passando qualquer coisa aí que nem tô prestando atenção, mas a trilha sonora mental é uma musiquinha de balada que ouvi o cara cantando na fila das Lojas Americanas hoje e ficou na minha cabeça. Música chiclete, sabe?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tá sem nada pra fazer?

Aproveita o tempo ocioso e vai ler meus itens compartilhados ali no cantinho do blog. Clica lá nos Recortes Alheios e vê se o tempo passa pra você, porque eu tô tentando ver se o tempo passa pra mim enquanto fico à toa aqui na isternet e leio umas coisas no Reader.
Mas quando falta tão pouco tempo para ver o Sr. Namorado, depois de 2 (dois!!!) meses sem vê-lo, o tempo simplesmente pára e tudo se move, menos o ponteiro do relógio.
Então, até que chegue amanhã à noite, fico nessa ansiedade sem tamanho e até que chegue semana que vem, vocês que frequentam o blog em busca de qualquer tipo de atualização (mesmo essas atualizações toscas, como agora), fiquem com os itens compartilhados e sintam-se à vontade para me seguir lá na bagacinha. Quem sabe com novos seguidores o Reader pára de me recomendar só sites de variedades e coisas de mulherzinha (porque ele se baseia nas dezenas de sites de variedades e coisas de mulherzinha que já assino os feeds), né?
Então, antes de partir, digo apenas que este foi o post mais poderia-não-ter-sido-publicado de todos os tempos desse blog capengo.
Sei lá, acho que era só a vontade de ver se o tempo passava logo.
Ah! Não passou mais de 5 minutos desde que comecei a escrever. Droga!

***
Trilha Sonora: Final da novela, gente! Será que o tempo passa se eu for assistir ao invés de só ficar ouvindo?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

3 posts num dia só?

Nossa! Como ando desocupada e reclamona! Sim, porque eu postei duas vezes seguidas (agora três) só para reclamar.
Acontece que, como eu disse no post abaixo, nem ligo.
Aliás, ando nem ligando para muita coisa. Quero mais é que tudo se exploda por aí enquanto eu me explodo sozinha por aqui.
Na verdade não é isso que eu quero, mas no momento é isso que eu quero, entendem? Bom, tanto faz.
Eu poderia ir terminar de ler Estorvo que tô nas últimas páginas, mas apesar de estar gostando do livro, no momento qualquer coisa que me lembre fuga, como o livro me lembra, pode ser perigoso.
Eu poderia ir comer, mas a preguiça me impede de ir caçar qualquer coisa mastigável.
Eu poderia ir passear, mas acho que ainda pode chover e sei que isso não é hora de passeios. Até porque, sozinha por sozinha, prefiro ficar sozinha mas em segurança dentro de casa.
Eu poderia ir dormir, mas... Exatamente. Vou dormir.

Ah, sim! Pra que Twitter quando tenho meu blog para falar aleatoriedades que não interessam a ninguém?

***
Trilha Sonora: Agora tá rolando um barraco na novela dos indianos. Adoro final de novela porque sempre rolam barracos interessantes.

Deveria ser assim:

Saiu de casa, não precisa cortar laços, claro, porque vocês se amam e coisa e tal, mas já que não vivem mais sob o mesmo teto, seria super interessante que não houvesse mais qualquer tipo de palpite sobre as suas atitudes (e as não atitudes) sem conhecimento de causa.
- Por que você não faz tal coisa?
- Porque não, oras.
E acabaria aí, sem ter uma continuação desagradável de argumentos e cobranças (sem fundamento) que só te fazem sentir pior do que já tem se sentido.

***
Trilha Sonora: O povo indiano da novela falando sua língua da novela. Porque eu assisto novela para pensar que a minha vida seria pior em certos momentos se ela fosse tão absurda quanto é na novela o tempo todo. Repeti "novela" diversas vezes que não vou me dar ao trabalho de contabilzar agora, mas nem ligo, porque o blog é meu, o post todo não faz muito sentido (ou faz?) e também não ligo, porque, repito: o blog é meu.

Na rua, na chuva

Eu acho putice de São Pedro ele fazer chover bem no instante em que coloco os pés na rua, justamente no dia em que vou trabalhar com os bracinhos de fora e dois livros nas mãos porque não cabem na bolsa.
E acho mais putice ainda ele fazer a chuva diminuir consideravelmente bem no instante em que coloco os pés dentro de casa.
Guarda-chuva? Não, obrigada. Coisa de velha e de gente feita de açúcar.
Até porque, caramba! Tava o maior sol quando saí de casa hoje cedo. Repito: fazer chover assim, sem aviso prévio é putice.

***
Trilha Sonora: Chuva.