Essa conversa, por exemplo, aconteceu anos atrás, quando eu estava devendo um cartão de crédito e ligaram pra cobrar:
- Blá blá blá pague a dívida blá blá blá nome negativado blá blá blá.
- Não tenho dinheiro.
- Mas e se a gente parcelar? Ficaria bom para a senhora?
- Depende.
- Podemos fazer em N vezes de X reais. Qual a melhor data para o pagamento do boleto?
- Não posso. Não tenho esse dinheiro.
- E em N vezes de X reais?
- Também não.
E ele seguiu me propondo parcelas de menor valor em mais tempo. Nenhuma cabia no meu orçamento. Eis que:
- Tudo bem, Senhora. Qual valor ficaria acessível para a Senhora?
- R$ 15,00.
- Desculpe, Senhora. Não entendi.
- R$ 15,00. Só posso pagar R$ 15,00 por mês.
- Não, Senhora. Por esse valor não é possível emitir o boleto.
- Então não posso pagar. Tchau.
Não lembro como foi, mas um tempo depois eu paguei esse cartão.
***
Trilha Sonora: gritaria de aluno e professor enquanto estou escrevendo (estou ociosa no momento).
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