Coisa rara é alguém interagir nos comentários, mas vez ou outra acontece.
Essa semana recebi um comentário e fiquei super feliz, mesmo sem saber quem comentou.
Outro dia também recebi um comentário da Aline Love, amiga virtual que acompanhou muitas aventuras minhas durante alguns anos, até que sumiu.
Também fiquei muito feliz.
Fico feliz porque, embora seja gostosa a sensação de falar as maiores abobrinhas ou colocar pra fora algumas coisas mais íntimas sem ninguém pra me julgar, também é gostosa a sensação de que as coisas que falo ainda são importantes para alguém a ponto desse alguém lembrar de mim, se perguntar se eu atualizei o blog e digitar o endereço no navegador na esperança de ler qualquer coisinha que eu tenha resolvido dividir com o mundo.
É interessante pensar que, ao mesmo tempo que esse post está ao alcance do mundo todo, anônimos e conhecidos, ele também está restrito aos poucos que ainda consomem conteúdo de blogs na internet.
Essa internet que virou vídeo, barulho, engajamento, meme, influencer, like... Mas aqui, nesse pequeno pedacinho de terra, a internet segue silenciosa, calma, quase como uma casinha na beira do lago, com cadeira na área e cortinas voando pro lado de fora da janela da sala enquanto a gente bate papo e observa a vista do outro lado do lago.
Aliás, lá do outro lado do lago parece que tá rolando uma festa, tá vendo? Tem gente correndo com a cueca na cabeça! E aquele cachorro ali?! Parece que ele late no ritmo de uma música famosa que eu não conheço. Acho que isso ajuda a monetizar, né?
Ainda bem que desse lado do lago a gente não liga pra essas coisas e se recusa a monetizar nossos hobbies.
Ainda bem que vocês ainda estão aqui.
Vou buscar mais suco e bolo pra nós. Já volto.
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Trilha Sonora: vídeo no YouTube é minha religião ultimamente. O canal Matando Matheus a Grito e Neuraverso são meu Pai Nosso e Ave Maria, toda noite, antes de dormir.
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