sexta-feira, 3 de abril de 2009

Para conseguir o pão de cada dia

Não tenho o objetivo ganhar rios de dinheiro com o meu trabalho, ter uma casa enorme, carros caros na garagem, colocar meus filhos em escolas particulares, nada disso.
A única coisa que eu quero mesmo é um emprego que eu realmente goste, que eu possa levantar de manhã e pensar sorrindo "mais um dia de muito trabalho!" e que no fim do mês ele pague minhas contas.
Nunca pensei em fazer uma faculdade só porque ela pode me garantir um emprego milionário depois (existe alguma faculdade que garanta isso, por acaso? Tipo, curso de Silvio Santoslogia ou Roberto Marinhologia, só se for).
Sempre quis estudar algo que fizesse sentido pra mim, que despertasse meu interesse pelo conhecimento, minha vontade de continuar estudando e depois a vontade de trabalhar na área. Isso me dando dinheiro ou não. Quero trabalhar por amor, não por retorno financeiro. Que ele venha como consequência, por merecimento meu; não como objetivo alcançado.
Dinheiro não importa e você trabalharia de graça, então?

Depende. Eu vivo em um mundo capitalista, logo, preciso comprar minha comida e pagar contas para manter uma vida minimamente decente. Então vou precisar conseguir o dinheiro. Se eu puder ganhar algum fazendo o que gosto, perfeito. Se eu puder ganhar dinheiro fazendo algo que não necessariamente é o que eu mais gosto de fazer, mas vai pagar minhas contas básicas, bom também. Daí, se eu tiver tempo para, paralelamente, trabalhar de graça no que eu gosto, sem problemas.
A questão é: me dedicar mesmo, só acho justo se for por algo que eu amo fazer. Ganhando muito ou ganhando pouco por isso. Dependendo do caso, pode ser até ganhando nada além da minha própria satisfação.
O dinheiro para me manter? Se não vier de algo que eu escolhi fazer para me sustentar, não precisa ser muito além do suficiente para eu não virar uma caloteira e receber uma ordem de despejo. Simples assim.
Ou não tão simples porque, no fim das contas, no momento eu só preciso é de um emprego que pague minhas despesas (que nem são muitas).
Aí vem o orkut, do alto de sua sabedoria milenar e me diz o seguinte:

"Sorte de hoje: O segredo da felicidade no trabalho reside em uma palavra: excelência. Faz bem aquele que gosta do que faz"

E é por isso que eu aconselho todo mundo a largar os cursos que fazem, quando esses cursos não são o que a pessoa realmente quer fazer. Mas conselho dado aos outros nem sempre é o conselho que você mesmo segue...
Entende?

***
Trilha Sonora: Não, não, obrigada.

2 comentários:

Dread disse...

Eu sei oq é estar em um curso que não gosta...
Hoje faço o q "gosto", e sei que é bem melhor...

Di disse...

Pra mim sucesso é trabalhar no que a gente gosta e pagar as contas com esse trabalho.