domingo, 15 de janeiro de 2012

Dear Young Me

Eu de novo, Camila de 8 anos.
Quero te contar sobre as pessoas que passarão pela sua vida.
Os amigos.
Das amizades que você tem hoje, nenhuma será levada para muitos anos além daí. Você manterá contato com alguns, continuará amiga de outros, mas todos eles em algum momento se perderão de você e o que restará serão notícias raras quando você encontrar com um deles na rua ou falar com algum amigo em comum.
Uma pessoa que será sua amiga por muitos anos é justamente uma garota que você já conhece, mas não gosta muito. Vou deixar o tempo te surpreender e a amizade de vocês surgirá naturalmente, como tem que ser. E isso vai acontecer na mesma época em que você encontrará algumas das amizades que carregará por muitos anos com você.
Quando você estiver na 7ª série, confie em mim, e viva intensamente cada momento, cada risada, cada lágrima derramada, cada conversa, cada música ouvida no último volume, cada gíria inventada e cada paixão que não dará em nada.
Preste atenção nos amigos que você fizer nesta época e tente mantê-los por perto o máximo que você puder. Valerá a pena.
Nos anos seguintes você fará outras amizades, algumas mais fortes e outras menos, mas todas serão importantes pra você em algum momento.
Quando você enfrentar uma grande decepção amorosa, esses mesmos amigos serão a sua principal ajuda para se reerguer. Tem um amigo em especial que vai acompanhar tudo de perto, do começo ao fim, sem saber que continuará na sua vida muito além disso.
Um dia, durante uma aula de reforço de matemática da Professora Francisca (você é e sempre será péssima em matemática. Aprenda a conviver com isso.) esse tal amigo, que ainda não será exatamente seu amigo, vai perguntar se você está bem. Você não estará bem. Diga a verdade e conte tudo o que tiver acontecido, porque neste momento você talvez tenha a chance de começar mais cedo uma amizade que vai demorar ainda uns 2 anos para começar. Se você conseguir, tenha certeza, estará fazendo um bem enorme para você mesma, ganhando 2 anos a mais de uma amizade que pode não acabar nunca.
Depois dele, tente ficar amiga mais cedo de um garoto que raramente aparecerá na escola e, quando aparecer, passará a maior parte do tempo dormindo. Aproxime-se dele e faça amizade sem medo. Vocês se darão bem como poucas pessoas no mundo. Será uma amizade das mais puras e divertidas que você terá. E encoraje-o sempre, porque ele tem um enorme potencial para crescer na vida. Quando você tiver essa  impressão, acredite que não será à toa. E tente abrir os olhos dele sobre uma amiga da sua irmã que fará ele sofrer mais do que ele merecerá.
Você fará muitos amigos. Alguns ficarão mais tempo na sua vida, outros ficarão pouco tempo, mas os que mais estarão ao seu lado serão esses três.
Tem também um amigo que será muito importante pra você, mas em um certo momento vai cruzar a linha da amizade e virar seu namorado. Se puder, evite esse namoro. Aliás, evite um pouco mais do que eu sei que você vai tentar evitar. Vai ser legal, mas não vai ser mais legal que a amizade de vocês e vai ser exatamente por culpa de coisas que esse namoro vai trazer, que a amizade de vocês vai acabar. Acredite: a amizade e a cumplicidade entre vocês será muito mais importante do que o namoro rápido que vocês terão. E quando a amizade acabar, você vai sentir muito a falta dele. E creio que ele também sentirá muito a sua falta. Ele terá muitos defeitos, mas uma coisa que você perceberá desde o primeiro contato com ele é a sinceridade que ele vai usar algumas vezes de forma tão profunda que chegará a te machucar, porque, você vai aprender: a verdade dói mesmo ás vezes.
Caso não consiga evitar o fim dessa amizade, aproveite para se divertir ao máximo ao lado dele em uma tarde enlameada de música e chuva que acontecerá. Anos depois, quando pensar nele, a imagem que virá à sua memória não será a do primeiro beijo de vocês ou a da primeira conversa (que será sobre a sua baixa estatura, motivo de apelidos semanais que ele te dará durante os anos de amizade). A imagem que virá à sua memória será a de vocês sentados na grama, debaixo de uma garoa fina, ouvindo uma música que será pra sempre associada a esse tal momento.
Enfim, espero que você não mude muito os seus caminhos, encontre essas pessoas que você deve encontrar  e consiga mantê-las o mais perto que você puder.
Os amigos são como irmãos que nós escolhemos para viver perto de nós, sem a coisa chata de dividir quarto e brigar por atenção dos pais.
Você terá o privilégio de ganhar 3 irmãos de sangue e outros 3 de coração, então aproveite.

***
Trilha Sonora:  You're a Big Girl Now - Bob Dylan. Tô apaixonada por essa música.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Tudo bem, tudo bem

Sabe quando você sente vontade de comer alguma coisa que você não sabe o que é?
Vai ao mercado, olha tudo, pega umas coisas, mas não é nada daquilo?
Uma vontade não-sei-de-quê que chega a sufocar.
Aí você se toca que andou socorrendo mais do que foi socorrida, que andou ouvindo mais do que foi ouvida, que andou aconselhando mais do que foi aconselhada e porra! o que eu faço com essa vontade de-não-sei-o-quê?
Tá tudo errado.
Um dia que me obriga a escrever cinco posts não é um dia normal. Porque eu só preciso escrever quando as coisas não estão normais.
Por isso me aconselho agora a passar o dia e a noite e o próximo dia internada na minha cama, ouvindo música bonita e vendo filme que faz chorar.
Se ninguém vai me socorrer, eu mesma me socorro e me interno e me cuido.
E que chova muito até terça-feira, porque aí eu tenho que levantar e ir trabalhar porque todo carnaval tem seu fim e minhas férias não duram pra sempre.
Até lá eu descubro que vontade é essa ou percebo que eu tô é engasgada e preciso de uns tapinhas nas costas pra resolver.

***
Trilha Sonora: Vanessa da Mata., mas pulando os ai,ai,ai,ai dela, que hoje eu tô só no ritmo de som de jardim de sonho.

As lanternas chinesas

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo, 
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como 
uma pobre lanterna que incendiou!

Mario Quintana

***
Quintana sempre me deixa num misto de felicidade com melancolia e esse poema em especial me faz pensar numas coisas que eu nem queria pensar, mas enfim...
Eu nunca sei o que dizer mesmo, então deixa a tal lanterna incendiar e o dia passar.

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Trilha Sonora: Strokes pra tentar me animar nessa manhã de chuva de um dia que promete ser longo e tedioso.

Dear Young Me

Uma coisa que você deve saber e um bom jeito de começar esse novo contato é dizer que você tem uma tendência a se empolgar muito com certas coisas e depois de algum tempo, não deixar de gostar delas, mas passar a sentir uma imensa preguiça de levá-las adiante.
Isso de bater papo com você, Camila de 8 anos, é um exemplo. No começo me pareceu uma idéia sensacional te contar as coisas da sua vida futura, mas depois comecei a sentir uma enorme preguiça de estragar as surpresas boas e te alertar quanto às ciladas da vida.
Em algum momento da sua vida, você vai passar desse estágio de mini-leitora compulsiva e se tornará uma moça que gosta de escrever. Vai escrever em diários. Muitos. Vai escrever em paredes e portas de banheiro da escola quando estiver apaixonada e este será um método vândalo-fofinho de trocar juras de amor com aquele garoto magrelo que você vai conhecer daqui um tempo e se apaixonar e blá blá blá. Acho que já falamos dele. Se não falamos, aguarde o dia 28 de novembro de 1998. Vai valer a pena.
Mas não era sobre isso que eu ia falar. Era sobre as coisas que você enjoa no meio do caminho.
Você nunca será uma atleta e a natação que você largou aos 2 anos será apenas o começo de uma série de coisas que você abandonará ao longo dos seus 25 anos (que é só até onde eu posso te falar no momento).
O balé que só durou um dia também vai ficar como uma lembrança e nunca será um desejo na sua vida. Você não nasceu para essas coisas de menininha, aceite. Aliás, uma correção: coisas de menininha na sua vida só existirão em momentos muito específicos, como o seu baile de 15 anos e as formaturas de 8ª série e faculdade que, adivinhe! você vai abandonar.
É que você tem essa tendência de não se sossegar em canto nenhum, de não se acostumar com coisas que se mostram eternas. Tudo que se mostra longo demais, sério demais, duradouro demais te assusta.
E é isso que vai te afastar do curso que você vai escolher.
Não acho que você deva fazer as coisas para agradar aos outros, mas se puder não esquecer de uma coisa que vou te contar, talvez você encontre ânimo para se formar de verdade, mesmo que seja só pelo diploma. É o seguinte: o sonho do seu avô é que você estude outros idiomas para que ele possa um dia viajar o mundo com você sendo a intérprete dele. Não tenho muita certeza, mas acho que isso foi um fator decisivo na hora de escolher estudar francês na faculdade (e japonês durante um semestre, mas já adianto que seu cérebro vai fritar com tantas regrinhas).
Só que esse desejo dele vai se perder dentro de você e aí a coisa toda vai desandar e você vai largar o curso na primeira oportunidade que você tiver.
A primeira pessoa que vai te falar o nome desse curso, como sendo a sua cara, será um amigo seu que ainda não entrou na sua vida, mas quando entrar, nunca mais vai sair. Preste atenção e pense bem antes de escolher. Mas eu concordo que é mesmo a sua cara.
Você terá outras opções e te garanto que nenhuma opção estará além da sua capacidade. Você herdou do seu pai um cérebro afiadíssimo para áreas de humanas. Sua mãe, infelizmente, não te presenteou com os genes matemáticos dela e você vai se foder bastante na hora de passar de ano nas matérias da área de exatas. Um conselho: aprenda a colar.
Uma notícia triste agora: estou com 25 anos e ainda não sei o que fazer da minha vida profissional, não tenho certeza de qual seja o meu talento e não sei se posso ganhar dinheiro fazendo algo que eu goste. Se você puder, então, esforce-se um pouco mais para descobrir isso porque te digo que é angustiante a sensação de ver a vida passar e nenhum talento que sirva como emprego surgir.
E o ponto principal disso tudo é que você deve ter algum problema de concentração porque quando eu comecei a escrever isso, eu queria te dizer algo totalmente diferente do que saiu, portanto, procure ajuda enquanto ainda pode corrigir alguma coisa. Ou não.

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Trilha Sonora: Blowin in the Wind - Bob Dylan.

Arte de Fumar

Desconfia dos que não fumam: esses não têm vida interior, não têm sentimentos. O cigarro é uma maneira disfarçada de suspirar...
Mario Quintana 

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Longe de mim fazer qualquer apologia ao cigarro ou coisas que sabidamente façam mal à saúde, mas confesso que quando estou meio assim, cansada de certas coisas, pessoas, atitudes e situações (e só Deus sabe como estou cansada) sinto uma enorme vontade de acender um cigarro e me permitir suspirar disfarçadamente, sem ter que explicar nada, sem deixar transparecer coisa alguma. E nesses momentos, ao invés de fumar, eu penso nesse poeminha (nunca sei como chamar os escritos do Quintana, mas poeminha me parece mais carinhoso e correto por serem quase sempre tão curtinhos) e suspiro pra dentro.
Mas quando eu voltar a ter as escadas de incêndio com vista para o balanço do gramado, quem sabe...

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Trilha Sonora: Um silêncio aqui dentro.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Resolução nº4

Recentemente passei por um dos maiores transtornos da minha existência (até aqui): organizei sozinha uma mudança pela primeira vez na minha vida.
Mudança, na real, nem é um transtorno pra mim. Moro em casa alugada desde que eu nasci, portanto, perdi as contas de quantas vezes minha família trocou de endereço. Mas todas as vezes que isso aconteceu, a Sra. Minha Mãe correu atrás de tudo e a única coisa que eu precisava fazer era encaixotar as coisas do meu quarto e depois, talvez, ajudar meu pai a montar os móveis na casa nova (sempre fui meio Pereirão).
Em 2009, quando saí da casa dos meus pais para ir morar na casa de parentes e, 3 meses depois, ir morar sozinha, fui com uma mala de roupas e só. O resto das coisas eu fui ganhando, comprando e levando da casa dos meus pais para a minha casa depois, conforme eu vinha visitá-los e me lembrava que "Nossa! É muito necessário que eu leve comigo umas 10 revistas velhas que eu já li 8 vezes. Vai que eu preciso de uma informação que está justamente em uma dessas revistas?".
E assim, 2 anos e meio depois, na hora de organizar sozinha a minha mudança de volta ao interior, percebi a quantidade de tranqueiras que eu acumulei nesse tempo.
Roupas que eu não lembrava que tinha e a maioria nem me serve mais, CDs que eu fiz questão de levar comigo em algum momento e que eu nem tive vontade de ouvir nesse período, quinquilharias que eu comprei sabe Deus por qual motivo e não servem para coisa alguma, louças que eu nem usava...
Levando em consideração o tamanho da casa que eu morava (sala, quarto e cozinha, sendo que a sala abrigava exclusivamente uma mesa e uma geladeira), consegui juntar muito mais coisas do que eu realmente precisava ali dentro: foram 15 caixas de tamanho médio e pequeno, dois sacos enormes de roupa e coisinhas avulsas que não dariam para ir em caixa nenhuma.
Por motivos de força maior, acabei me desfazendo dos móveis todos: geladeira, mesa, fogão, tanquinho, estante, cama, guada-roupa. O resto, as caixas, trouxe tudo dentro de um carro.
Agora metade da minha vida está empilhada na sala da casa da minha mãe, aguardando um rumo que eu ainda não decidi qual será e, enquanto decido, essa pilha de caixas me faz pensar o que eu realmente preciso daquilo tudo que está ali?
Desde que cheguei, há 2 semanas mais ou menos, só abri as caixas onde estavam as coisas da estante e de tudo que estava nela, só "precisei" dos meus DVDs. Meu irmão quis um e meu pai usou um outro. Eu mesma, até agora, só estou assistindo a primeira temporada de Gilmore Girls que eu comprei pouco antes de vir embora (amo essa série e deu vontade de rever tudo). O resto permanece lá, encaixotado.
Então, como minha resolução nº4, tentarei me desapegar dessas coisas materiais que, agora eu sei, na hora de uma mudança só servem para pesar as caixas e ocupar espaço. Vou tentar me desfazer, pouco a pouco, das coisas que eu não uso e nem sei quando vou usar. Isso inclui desde roupas a enfeites de estante.
Talvez eu até consiga depois de um pouco de treino, terapia e muita oração, me desfazer de parte da minha coleção de joaninhas que ocupa enorme espaço na minha vida.
Não quero virar aqueles monges que vivem só com a roupa do corpo, mas não quero mais carregar coisas que pesam e não servem para nada além de enfeitar.
Coisas com valor sentimental estão fora dessa história.

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Trilha Sonora: Uma música do LS Lack na minha cabeça. Vergonha alheia define o que vocês sentem por mim nesse momento. Em minha defesa digo que a música na verdade é dos Titãs, mas em minha acusação (sou auto-suficiente nesse tribunal: sou ré, advogada de defesa, acuso e julgo), digo que é a versão do LS Jack que tá tocando na minha cabeça mesmo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Resolução nº3

Fiquei órfã do recurso de compartilhar do Google Reader. Era a segunda melhor coisa do Reader (a primeira é o próprio leitor de feeds) e isso já é assunto velho, super debatido e lamentado pela internet toda. Acabou, acabou, uma pena, sinto muito, paciência.
Daí que eu resolvi que sou muito legal e quero continuar dividindo com o mundo todas as coisas super interessantes que eu vejo no Reader e, como eu tenho também este bloguinho que vive mais abandonado que atualizado, tcharam! vou inaugurar a sessão (ainda sem nome) de compartilhamentos semanais das melhores coisas que achei através do Reader.
Assim eu aproveito e mantenho um ritmo constante de atualizações do blog, como ele era no começo e me fazia tão feliz.

***
Trilha Sonora: Acabou - Roberta Campos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Resolução nº2

Uma coisa que estava me incomodando muito nos últimos dias era o meu peso.
Estou oficialmente gorda e isso só se torna oficial quando eu não entro nas minhas calças jeans e me olho no espelho e só enxergo barriga.
Aproveitei o clima de mudança de casa e cidade, de adaptação ao novo ambiente de trabalho (que só começará no dia 17. Tô de férias, beijos), de ano novo e tudo mais e resolvi que semana que vem, logo após receber meu rico dinheirinho, vou atrás de roupas de academia e começarei a me exercitar loucamente pela primeira vez na minha vida. Só vou parar quando eu couber de novo nas minhas calças jeans de 2 anos atrás e quando eu olhar no espelho e soltar um "tô gostosa para caralho, heim!".
Se eu gostar dessa coisa de exercício físico, talvez eu nem pare. Se eu não gostar (amo tanto ser sedentária, gente... De verdade!), entra aí a ajuda médica para me reeducar na hora de comer e me ajudar na manutenção do futuro corpinho diliça que vou conquistar.

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Trilha Sonora: Mr. Unhappy - Julie Delpy.

Resolução nº1

Começou o tal último ano do mundo.
Não fiz listinha de promessas impossíveis para 2012, mas tem uma ou outra coisinha que resolvi tentar fazer neste novo ano.
A primeira delas é evitar reclamar. Sou muito chata, reclamo de tudo e de nada. Não gosto disso (seria esta uma reclamação contra minhas reclamações?).
Quando vier uma reclamação na minha cabeça, vou tentar frear logo, substituindo por um elogio. Talvez, se eu puder controlar o que eu penso, consiga controlar o que eu falo.
Vou tentar, sem compromisso e sem culpa, caso eu não consiga.

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Trilha Sonora: Pra Sempre - Samuel Rosa e Marina Lima.