terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mordi a língua

Há mais ou menos 1 ano eu insisto com o Sr. Namorado sobre a inutilidade do Twitter.
Sempre achei bobo porque, vejam só:
Tem algo a dizer? Faça um blog.
Quer amigos te seguindo e bisbilhotando sua vida? Orkut e blog.
Quer dividir links legais? Google Reader e seu Compartilhamento ou blog de novo.
Quer aparecer? Melancia no pescoço.
E ele até concordava comigo, até que se rendeu ao microblog por conta do blog que ele tinha e queria divulgar melhor. Traiu o movimento.
Aí, quando ele começou a usar, namorada ciumenta e curiosa que sou, peguei a senha dele pra ir ver como funcionava a bagaça e ter certeza de que não tinha nenhuma descarada dando mole pra ele em 140 caracteres.
Tudo ok. Nenhuma descarada por perto e entendi como funcionava o negócio do passarinho azul (que eu acho fofo, assim como a baleia que indica quando o serviço tá indisponível).
Acontece que, entendendo como o serviço funcionava, entendi também que havia muita gente que usava o Twitter de uma forma interessante e, se eu tivesse uma conta só minha, seguiria as tais pessoas.
Mas como eu já tenho um blog, não via ainda necessidade de estar no Twitter.
Já ouvi argumentos do tipo: mas tem coisas que você quer falar e são tão rapidinhas, curtas, que não compensam o trabalho de postar no blog ou não valem um post.
Trabalho nenhum, na minha opinião. Mas, enfim, cada um com a sua preguiça.
Eu até usava de argumento que post pra ser bom, não precisa ser longo. Um exemplo disso é a Ana Flávia, do Improfícuo, que tem posts ótimos e quase nenhum é maior que 5 linhas.
Até que, entre um argumento e outro, uma bisbilhotada no Twitter e outra, eu fui parar lá no Facebook e comecei a usar o Mural deles que é usado mais ou menos como o Twitter.
Maaaaano! Não é que o negócio me viciou? Tô lá, fazendo nada, brincando no restaurante ou lendo qualquer coisa no Reader e quando vejo, tô indo lá escrever no mural.
Acontece que, como ainda tenho bom senso, eu chego a ir pra escrever e não escrevo. Ninguém é obrigado a ler coisas como "acabei de comer macarrão e sujei a roupa com o molho" ou "vou dormir".
Mas sabe que é realmente muito legalzinho brincar naquilo?! Tô impressionada.
Agora vou lá escrever que eu traí o movimento.
Mentira.
Mas agora entendo como as pessoas começam a usar o Twitter e não param mais. Pooooorém, ainda prefiro meu blog.

***
Trilha Sonora: Coisa nenhuma.

5 comentários:

Mariah disse...

também andei dando umas voltas por esses mundos desconhecidos mas ainda não entendi direito qual é o espírito da coisa.
mas sem preconceito!

Bel Gasparotto disse...

Eu não resisti. Sei que é inútil, sei que ninguém lê, mas tenho. Mal escrevo no blog, mas tenho twitter. Eu sei, ele não presta, mas gosto dele.

Bjs

Ana Luiza disse...

UIAHIUAHIAUHIAUH... sabe que também fiquei muito tempo achando twitter besta?!
Eu não escrevo nada no meu, mas fico de olho no que as pessoas escrevem. Claro que ignoro as mensagens do tipo "Acordei agora.", mas sigo jornalistas e eles sempre postam algo de útil. Sem contar com o twitter da Lei Seca no Rio, aonde eles postam aonde estão as blitz e acidentes de última hora.
Ótimo meio de comunicação, mas o Facebook eu ainda estou relutante... até quando não sei!

Anônimo disse...

Eu me rendi há um tempo. Ainda mais que lá no trabalho não ligam se o twitter ficar aberto. Já o blog... nem sonhando!
Bjo!

Ana Luiza disse...

Falando em Facebook... eu acabei viciada no Zoo.
Qual é o seu lá? Me adiciona... sou analuiza.carneiro@gmail.com !!!!
Bejus.