sábado, 15 de janeiro de 2011

Não sou sua amiga

O problema de ser adepta de trocentas redes sociais é o grande número de pessoas que cismam com a sua cara e te adicionam sem mais nem menos. No Orkut, depois de muito tempo, consegui deixar na lista de amigos só quem é amigo mesmo ou quem eu, de alguma forma, conheço. Aí entram amigos de longa data, amigos ocasionais, aquele amigo do amigo que estava na mesma balada que eu e no dia seguinte me adicionou, parentes, parentes distantes, contatos de internet, enfim, pessoas com quem eu já falei alguma vez na minha vida ou tenho alguma ligação sanguínea. Por mim, sinceramente, lá só teriam amigos de verdade e parentes com quem eu tenho contato. Por quê? Porque eu não quero números, quero os contatos que, por ventura, algum dia, eu possa precisar deixar um scrap. Só. Mas se outras pessoas que me viram uma vez na vida me adicionam, tá, eu aceito.
Aí, no Facebook, sigo o mesmo pensamento, com um porém: viciei nos jogos e como eles dependem de "vizinhos" para subir o nível (passar de fase, para os jogadores das antigas), adiciono e aceito pessoas de qualquer canto do mundo, desde que joguem algum dos jogos que eu jogo. Puro interesse, eu sei.
Só que tem aquele povo que me adiciona e não fala nem o mesmo idioma que eu, muito menos joga os mesmos jogos. Me adicionam porque querem números. Esses eu recuso e pronto.
Mas e quando vem aquela pessoa que você sabe quem é, mas não conhece pessoalmente e não faz a menor questão de ser amiga dela? E, apesar de saber o nome, na sua cabeça ela se chama vaca. E você não pode simplesmente responder com um "não sou e nem quero ser sua amiga, sua vadia". Então, como proceder nesses casos?
É simples: a gente (eu) deixa o convite lá, pendente até que você tenha um bom motivo para recusar sem ficar chato ou aceitar e começar uma linda amizade falsa com aquela vaca querida.

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Nota: Não há nada mais falso no meu vocabulário do que chamar uma pessoa de querida ou se referir a ela com "A fulana? Ela é uma querida".

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Trilha Sonora: TV ligada enquanto crio forças para ir pro chuveiro, me arrumar e sair

3 comentários:

Eu Hein Natasha disse...

Tb tenho problems com redes sociais, não diciono gente atoa, nem de jogos e nem de nada, se for chato e eu conhçeo tb não diciono, pq afinal de contas eu sou chata, mas os outros são mais chatos ainda. Credo! E essa coisa do querida ou minha filha são os exatos jeitos q mulheres falam das outras qnd não querem usar termos mais baixos( q eu adoro tb )
=p
a-muaah!

Elaine Gaissler disse...

Oi, li alguns posts e gostei, mas confesso que fiquei com dúvida se comentava ou não, afinal, não sou sua amiga rsrs...
Não que isso importe, mas eu exclui todas as minhas contas das redes sociais, perdi a paciência, é que é "meidifice" manter realmente só os chegados dos chegados rs...
Posso ser mais uma "inquilina"? Qualquer coisa me expulsa rs... a casa, ops, a caixa é sua...
Abraço (formal pq não sou sua amiga rsrs)

O Divã Dellas disse...

Eu, uma balzaquiana, trago comigo um pensamento de que as redes Sociais são facas de dois gumes. Você se vangloria por ter 5000 amigos no face, quando na verdade está sozinho, trancado no seu quarto, sem ninguém ao lado, ninguém pra te fazer um carinho, te contar uma fofoca, te fazer sorrir.
Amigos???
Bom... É só um ponto de vista. Eu tenho Face, Orkut e tenho alguns contatos lá. Mas AMIGO mesmo tem que tá ao meu lado, tem que ter cheiro, voz, enfim...
Beijos.
ADOREI seu espaço, aliás, sua caixa de sapato!
Cinthya