terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Lista de fim de ano

Nada de lista de promessas para 2010 porque eu nunca cumpro promessa nenhuma. Muito menos as que são feitas para não se cumprir.
Talvez uma lista de intenções para 2010, quem sabe? Mas não agora.
Então, como esse post vai ficar curto demais e isso aqui não é Twitter, fiquem olhando para essa imagem até eu voltar com a minha listinha (ou não):

Este blog não se responsabilizará por danos causados na vista/cérebro/estômago/qualquer coisa de pessoas que obedecerem o que eu digo e ficarem realmente olhando a imagem.


***
Trilha Sonora: Candy - Iggy Pop e Kate Pierson estão fazendo um show particular na minha cabeça há horas. Eu AMO essa música e a voz dos dois.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Os Filmes de 2010 (parte 1)

Não sou muito de ir ao cinema. Quando quero ver um filme, vejo em casa mesmo e na maioria das vezes até espero ele chegar aos canais abertos para poder assistir.
Cinema, pra mim, só se eu quiser MUITO ver o filme e não puder esperar meses até ele passar na TV.
E 2010 nem começou e já não vejo a hora de estrearem alguns filmes que estou louca de vontade de assistir.
Um deles é o meu sonho cinematográfico se tornando realidade depois de muito anos:

Amelia
"Hilary Swank vive a aviadora americana Amelia Earhart, primeira mulher a sobrevoar o oceano Atlântico e Pacífico e planejava cruzar o planeta seguindo a linha do Equador quando seu avião desapareceu, no final da década de 30. Seu paradeiro nunca foi informado."

Desde a primeira vez que ouvi falar o nome da Amelia Earthart, me interessei e quis saber quem era ela. Talvez vocês até já tenham ouvido uma referência a ela e não saibam que se trada dela. Conhecem aquela música (linda! linda! linda!) do New Radicals (banda que fez um certo sucesso no final dos anos 90 e depois acabou), Someday We'll Know? Se não conhece, tá aí o link do vídeo.
Pois então, tem aquele verso que diz "Whatever happened to Amelia Earhart?" e aí entra a Amelia, personagem principal do filme.
Cheguei a comprar um livro baseado na vida dela, mas não gostei muito dele. Romancearam a história real sugerindo uma resposta para essa pergunta que todos fazem desde que ela sumiu, "que fim levou?", mas a forma como o livro foi escrito... Zzzz... Nem terminei de ler.
Agora, com o filme que está para estrear, espero que não aconteça como aconteceu com o livro e eu acabe dormindo na metade.
De qualquer forma, assim que estrear o filme, vou comprar meu ingresso e escolher o melhor lugar no cinema, porque esse eu me recuso a esperar chegar na TV.

***
Daqui uns dias tem mais Filmes de 2010.

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Trilha Sonora: Someday We'll Know - New Radicals. Sabe aquelas músicas que significam muito para você, depois perdem o significado, mas continuam fazendo parte da sua trilha sonora? É essa.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Antes que o ano termine (ainda não terminou?)

Post gigante de fim de ano. Nada interessante para quem não se interessa pelo meu umbigo. Talvez nada interessante até para quem se interessa por ele.

Então que, como eu andei meio ausente dessa vida on line zuper agitada (ahã), a minha vida off line deu saltos e mais saltos para lados diferentes e como esse blog ainda é pessoal e, vejam só, É MEU, vou resumir minhas mudanças de 2009 porque... sei lá, mano (preciso perder essa mania que estou de falar "mano"), porque o blog é MEU e eu gosto de fazer balanços de final de ano.

Janeiro
Não lembro como eu estava no começo do ano, mas sei que eu pretendia terminar a faculdade, achava que conseguiria me mudar da cidade onde minha família mora para a cidade onde eu estudava. Entre um problema e outro, acho que tudo corria bem. Ah! Descobri que eu tinha anemia e um probleminha no rim.

Fevereiro
Comi muita beterraba e feijão pra evitar comer fígado. Anemia, lembram? Descobri que pão com presunto até combina com beterraba, mas chá de quebra-pedra não é gostoso. Em 22 anos eu nunca havia tomado tanta injeção como tomei entre janeiro e abril. Problema no rim causa dor, muita dor e pra aguentar a dor, só com injeção de buscopan (é com N ou M? Bom...).

Março
Não me lembro de muita coisa. Devo ter voltado das férias, mas não voltei oficialmente para a faculdade, porque faculdade... O que é isso, mesmo?

*Percebam a zuper agitação até aqui.*

Abril
Aqui foi o mês onde eu acho que parei de tomar agulhada, mas daí perdemos uma pessoa querida na família. Repensei muitas das minhas atitudes com o Sr. Namorado e percebi que por mais que a gente tente, nunca é possível dizer "eu sei como você se sente", porque a gente nunca sabe como o outro se sente em um momento de dor. Uma notícia boa foi a convocação para escolha das vagas de um concurso que eu havia prestado em agosto de 2008.

Maio
Aí eu fiz 23 anos e o resultado do concurso começou a me causar problemas. Foi um mês tão... Sei lá. Parece que passou voando e nada de verdade me marcou de um jeito bom. Foi um mês triste.

Junho
Não sei o que houve, mas foi aqui que eu larguei a faculdade. Como? Simplesmente fui embora um dia, depois da última aula e nunca mais voltei. Simples assim.

Julho
Fui embora. Já tinha largado o curso, aí aproveitei o clima "chute o balde" e larguei o conforto da casa de papi e mami pra ir morar de favor na casa de parentes em outra cidade, já que a vaga que eu queria do concurso não saiu na cidade que eu queria. Saiu em outra, mais de 400km pra frente. Daí comecei a trabalhar.

Agosto
Relações estremecidas por todos os lados. Muito trabalho. Saudade da minha cama.

Setembro
Acho que começou a ficar melhor, mas não lembro de muita coisa também.

Outubro
Já estava bem com as pessoas que tinham "estremecido" comigo. Achei um canto meu de verdade para morar. Troquei o que seria a balada da minha vida pelo final de semana mais agradável que eu poderia ter tido com a família do Sr. Namorado, no aniversário dele.

Novembro
Paguei contas. Lavei roupa. Lavei meu banheiro. Dormi muito nos finais de semana.

Dezembro
Paguei contas. Dormi muito. Não lavei roupas quando deveria e tive que ir trabalhar mais tarde, esperando minha roupa secar no varal. Natal.

O que eu aprendi? Pra ser sincera, aprendi muita coisa que sei que logo, logo eu vou ter esquecido. Mas foi um ano de boas mudanças, de brigas que entraram pra (minha) história e momentos de quase-rompimento de relações por teimosia minha, teimosia alheia, burrice minha, burrice alheia, egoismo meu, egoismo alheio...
Mas, marcar mesmo, 2009 marcou pelo seguinte:
- Tchau faculdade
- Tchau família
- Olá emprego novo
- Olá MINHA casa nova
Acho que 2009 foi o ano em que virei gente grande sem crescer na altura.

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Trilha Sonora: Sons matinais. Há quanto tempo eu não ficava acordada até amanhecer?!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Eternamente de luto

Não sei em outras cidade do interior, mas nas duas onde morei existe um hábito "diferente" na hora de informar que fulano de tal morreu.
É assim: fulano de tal passa desta pra uma melhor (ou não, vai saber) e aí a família do fulano de tal paga para um carro que passa anunciando o falecimento, a hora e o local do sepultamento e quem se sentir convidado aparece por lá para se despedir do falecido e prestar suas condolências à família enlutada.
Então, vamos fazer de conta que eu morri. Aí o carro diria exatamente assim, porque é exatamente assim para todos que morrem:
"[som de sinos] Faleceu nesta manhã Mila Maria, filha do Sr. Fulano e Sra. Fulana. O corpo está sendo velado no lugar tal e será sepultado às X horas, no cemitério local. A todos que se fizerem presentes, a família enlutada antecipa seus agradecimentos [som dos sinos novamente]"
Daí que um dia, no meu antigo trabalho, eu estava atendendo um menino que devia ter no máximo 12 anos e durante o processo "sua mensalidade é X dinheiros e X centavos" passou o tal carro de som anunciando que sei lá quem havia batido as botas e, como sempre, no final disseram "a família enlutada antecipa seus agradecimentos".
Nisso o garoto olhou pra mim com uma cara de interrogação misturada com uma cara de tristeza e disse:
- Pôxa... Morre tanta gente dessa família, né?
- Que família? Não prestei atenção no nome de quem morreu.
- Essa família... Enlutada.
- Qual família?
- Enlutada.
- Enlutada?
- É. De novo. Toda semana eu ouço anunciar a morte de alguém dessa família. Coitados...
- Aaaah! Não é nome da família, não. Enlutada é a condição da família. Eles estão de luto porque perderam um parente, entendeu?
- Ah! Entendi! Bem que eu achava estranho morrer tanta gente da mesma família!
Pois é.
O profissionalismo me impediu de dar risada na cara do cliente, mais uma vez.
E, não. O fato de ser apenas um garotinho não me impediria de rir dele após dar a explicação.
E, sim. Quando o carro for anunciar a minha morte, pode mandar incluir um "E foi direto pro inferno" após o texto padrão.

***
Trilha Sonora: A Janela - O Círculo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Conversa alheia

Tava eu lá, sentada na Casas Bahia, esperando meu cadastro ser aprovado (sem comentários), quando a conversa das pessoas que estavam atrás de mim chamou minha atenção:
- Então compra um walkman pra ela.
- Quê?!
- Que foi?
- Walkman, fulana?!
- Tá. Um discman, então.
- Fulana!
- Vai me dizer que não existe mais?!
- Fulana! MP3, no mínimo. MP4...
- Nossa! Daqui a pouco tem até MP7, 8, 9... E eu ainda tô no walkman.
- É... Já tem fulana.
- Nossa! Como eu tô fora de moda! Mas no camelô ainda tem walkman, não tem? Aquele que você aperta o botãozinho e acende a luzinha...
- Fulana!
- Tá bom! Desculpa!

A cada "fulana", o tom era de mais indignação ou vergonha alheia, não sei bem. Só sei que tive que me segurar pra não gargalhar na fila. Nada contra ela preferir usar um walkman, mas nem saber da existência de modelos mais novos... Foi foda.

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Trilha Sonora: Qualquer coisa...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Voltei! (mais ou menos)

Na verdade só vim dizer que o blog não morreu e eu muito menos.
As aranhas invadiram tudo com suas teias porque eu não tenho mais PC e internet agora só em lan house, mas como lan house se paga por hora e eu não tenho dinheiro sobrando...
Até que as coisas voltem ao normal, fiquem mais uma vez com os arquivos e links aí ao lado.

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Trilha Sonora: Crianças fazem mais barulho do que eu imaginava.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Com o coração encolhido

Acontece que aqui haveria um post cheio de coisas que só fariam sentido pra mim, mas eu desisti.
Porque o que realmente importa e o que eu quero dizer de verdade, verdadeira é que quando a gente encontra um amor de verdade, verdadeira a gente precisa deixar de ser burra e agir com menos egoísmo porque uma coisa que pra você não é nada, pode significar uma grande dor de cabeça que remédio nenhum vai curar e pedido de desculpa nenhum vai fazer passar.
O que importa mesmo, mesmo é que eu sei quem é o homem da minha vida e nada no mundo me faz mais feliz do que ele. Só sinto muito, de verdade, que eu esteja errando quando não deveria errar. Mas acontece que às vezes eu planejo agir de um jeito e acabo agindo de outro. E tudo desanda. Só resta a certeza do que sinto por ele. E essa é cada vez maior.
Enfim, talvez só faça sentido pra mim, como seria o post original, mas não me importo. Meus erros, minhas explicações, meu blog. Bom... Isso ainda é coisa de gente egoísta, né?

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Trilha Sonora: Qualquer coisa...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Caminhando e Cantando

Aqui (ou Memórias do Cárcere)
Cordel do Fogo Encantado

Vou
Vou pregar na parede
Um pedaço de céu
Que você me mandou
Vou buscar outra constelação
Entre a noite que vai
E o dia que vem
Eu canto aqui
Eu olho daqui
Eu ando aqui
Eu vivo
Canto aqui
Eu grito aqui
Eu sonho aqui
Eu morro...
(morro)
Vou
Vou riscar no meu braço
Um pedaço de mar
Que você me deixou
E criar outra recordação
Do primeiro lugar
Que acordei pra te ver
Eu canto aqui
Eu olho daqui
Eu ando aqui
Eu vivo
Canto aqui
Eu grito aqui
Eu sonho aqui
Eu morro...
(morro)

***
Tenho ouvido muito (quase todo dia) essa música e gosto cada vez mais.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Os absurdos do atendimento ao público

Quem já trabalhou com algum tipo de atendimento ao público sabe como é: só tem gente louca nesse mundo e as que você precisará atender são, com certeza, sempre as mais perturbadas. No bom e no mau sentido.
No meu antigo emprego (que eu deixei há uns 2 anos), eu era a mocinha do suporte técnico por telefone num provedor de internet. E também era a secretária, recepcionista, caixa, pseudo-gerente, office-boygirl, vendedora, enfim, mas isso nem vem ao caso.
O fato é que eu tratava diretamente com os clientes. Pessoalmente, por telefone, por MSN, sinal de fumaça, tudo.
Tive contato com clientes tão estressados que uma vez precisaram chamar a polícia pra ele não me agredir. Sério.
Mas também tive contato com aquele tipo de cliente tão imbecil que chega a ser engraçado, que nem um que chegou lá no escritório louco de vontade de reclamar, mas não sabia do quê, então cismou que a conexão dele estava lenta.
- Mas lenta como, fulano?
- Ah, Camila... Lenta... Demora muito pra abrir as páginas...
- Mas muito quanto, fulano? Os testes que fiz aqui mostram que seu sinal tá perfeito.
- Ah... Demora uns... [cliente pensando] 5 segundos.
- Você acha que 5 segundos é demorado?!
- Ah... Podia ser mais rápido, né?
[resposta que eu deveria ter dado] - Então assina a porra de um plano mais caro, cacete! Eu uso discada na minha casa e não tô chorando.
[resposta que eu dei] - ...
Então, mas esse post na verdade surgiu por causa de uma cena que presenciei ontem no meu atual ganha-pão.
Tava eu lá, quietinha no meu canto, matando o tempo antes de ir embora, enquanto o menino que trabalha comigo e faz o atendimento ao público procurava uns documentos pra uma mulher.
Eis que surge uma terceira voz no balcão (da minha mesa eu só ouço o atendimento, sem ver a cara de ninguém), interrompendo o atendimento que já estava acontecendo:
- Eu preciso de uma declaração...
- Espera um momento só, senhor. Tô atendendo ela e já atendo o senhor.
Menos de 5 minutos de silêncio e ele fala de novo:
- Viu, vai demorar muito?
- Senhor, eu tô sozinho atendendo aqui, então o senhor vai ter que esperar eu acabar de atender a senhora que chegou primeiro.
- Pô, cara! Mas tá demorando muito! Tô com pressa.
- O senhor tem compromisso marcado, tá atrasado?
- Ah... Não.
- Então...?
- Ah, cara! É que eu tô com sono. Quero ir dormir. Dá pra ir mais rápido aí? Tô com muito sono.
De lá do meu cantinho, só ouvi a ridada meio abafada do menino, porque, né? Só rindo de uma pessoa dessas.
Até porque, já era 6 e poucas da tarde! E até eu, que sou a maior preguiçosa do mundo, JAMAIS usaria "é que tô com sono" como argumento para apressar um atendimento.
Trabalhar 8 horas por dia cansa, mas não posso negar que me divirto com essas coisas que acontecem. E o mais legal é que todo dia acontece algo novo. Juro! Todo dia eu repito em meio a risos pra alguém: "são tantas emoções".
***
"Por que você não foi ajudar no atendimento?"
Porque:
1-Eu não faço atendimento de balcão.
2-Eu já estava fazendo hora extra meio que sem necessidade, mas cuidando do meu serviço.
3-Eu tava com muito sono, cara!

***
Trilha Sonora: A TV tá ligada passando qualquer coisa aí que nem tô prestando atenção, mas a trilha sonora mental é uma musiquinha de balada que ouvi o cara cantando na fila das Lojas Americanas hoje e ficou na minha cabeça. Música chiclete, sabe?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tá sem nada pra fazer?

Aproveita o tempo ocioso e vai ler meus itens compartilhados ali no cantinho do blog. Clica lá nos Recortes Alheios e vê se o tempo passa pra você, porque eu tô tentando ver se o tempo passa pra mim enquanto fico à toa aqui na isternet e leio umas coisas no Reader.
Mas quando falta tão pouco tempo para ver o Sr. Namorado, depois de 2 (dois!!!) meses sem vê-lo, o tempo simplesmente pára e tudo se move, menos o ponteiro do relógio.
Então, até que chegue amanhã à noite, fico nessa ansiedade sem tamanho e até que chegue semana que vem, vocês que frequentam o blog em busca de qualquer tipo de atualização (mesmo essas atualizações toscas, como agora), fiquem com os itens compartilhados e sintam-se à vontade para me seguir lá na bagacinha. Quem sabe com novos seguidores o Reader pára de me recomendar só sites de variedades e coisas de mulherzinha (porque ele se baseia nas dezenas de sites de variedades e coisas de mulherzinha que já assino os feeds), né?
Então, antes de partir, digo apenas que este foi o post mais poderia-não-ter-sido-publicado de todos os tempos desse blog capengo.
Sei lá, acho que era só a vontade de ver se o tempo passava logo.
Ah! Não passou mais de 5 minutos desde que comecei a escrever. Droga!

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Trilha Sonora: Final da novela, gente! Será que o tempo passa se eu for assistir ao invés de só ficar ouvindo?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

3 posts num dia só?

Nossa! Como ando desocupada e reclamona! Sim, porque eu postei duas vezes seguidas (agora três) só para reclamar.
Acontece que, como eu disse no post abaixo, nem ligo.
Aliás, ando nem ligando para muita coisa. Quero mais é que tudo se exploda por aí enquanto eu me explodo sozinha por aqui.
Na verdade não é isso que eu quero, mas no momento é isso que eu quero, entendem? Bom, tanto faz.
Eu poderia ir terminar de ler Estorvo que tô nas últimas páginas, mas apesar de estar gostando do livro, no momento qualquer coisa que me lembre fuga, como o livro me lembra, pode ser perigoso.
Eu poderia ir comer, mas a preguiça me impede de ir caçar qualquer coisa mastigável.
Eu poderia ir passear, mas acho que ainda pode chover e sei que isso não é hora de passeios. Até porque, sozinha por sozinha, prefiro ficar sozinha mas em segurança dentro de casa.
Eu poderia ir dormir, mas... Exatamente. Vou dormir.

Ah, sim! Pra que Twitter quando tenho meu blog para falar aleatoriedades que não interessam a ninguém?

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Trilha Sonora: Agora tá rolando um barraco na novela dos indianos. Adoro final de novela porque sempre rolam barracos interessantes.

Deveria ser assim:

Saiu de casa, não precisa cortar laços, claro, porque vocês se amam e coisa e tal, mas já que não vivem mais sob o mesmo teto, seria super interessante que não houvesse mais qualquer tipo de palpite sobre as suas atitudes (e as não atitudes) sem conhecimento de causa.
- Por que você não faz tal coisa?
- Porque não, oras.
E acabaria aí, sem ter uma continuação desagradável de argumentos e cobranças (sem fundamento) que só te fazem sentir pior do que já tem se sentido.

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Trilha Sonora: O povo indiano da novela falando sua língua da novela. Porque eu assisto novela para pensar que a minha vida seria pior em certos momentos se ela fosse tão absurda quanto é na novela o tempo todo. Repeti "novela" diversas vezes que não vou me dar ao trabalho de contabilzar agora, mas nem ligo, porque o blog é meu, o post todo não faz muito sentido (ou faz?) e também não ligo, porque, repito: o blog é meu.

Na rua, na chuva

Eu acho putice de São Pedro ele fazer chover bem no instante em que coloco os pés na rua, justamente no dia em que vou trabalhar com os bracinhos de fora e dois livros nas mãos porque não cabem na bolsa.
E acho mais putice ainda ele fazer a chuva diminuir consideravelmente bem no instante em que coloco os pés dentro de casa.
Guarda-chuva? Não, obrigada. Coisa de velha e de gente feita de açúcar.
Até porque, caramba! Tava o maior sol quando saí de casa hoje cedo. Repito: fazer chover assim, sem aviso prévio é putice.

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Trilha Sonora: Chuva.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Equivalência monetária

A gente percebe o quanto cresceu (?) e as prioridades na vida mudaram quando nos pegamos dizendo:
"Ah... Não vou sair, não. R$12,00 da entrada são 4 passagens de ônibus pra eu ir trabalhar 2 dias e com mais R$0,50 eu pego o quinto ônibus."
E lembra que há poucos meses você dizia:
"Não vou tirar xerox disso, não! Não vou ler e o que vou gastar nela, tomo 3 cervejas no bar"
E, puxando mais um pouco na memória você pensa no que dizia quando era criança:
"Nossa! Se o papai me desse todo esse dinheiro, quantas balas será que dava pra comprar?"
E desse jeito, dentro de alguns anos vou dizer que X dinheiros equivalem a X pacotes de fraldas.

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Trilha Sonora: Uma música bonitinha, nada a ver com o assunto do post. For Blue Skies - Strays don't sleep.

domingo, 9 de agosto de 2009

Fui roubada!

Sério. Fui roubada.
Não. Meu dinheiro (pouco) não foi levado.
O que levaram foi um post daqui do blog.
Aconteceu assim:
Estava eu, sossegada lendo feeds de blogs de maquiagem, quando notei que pelo menos 3 dos 5 que eu já tinha lido reclamavam que estavam tendo posts seus roubados por outros blogs.
"Que coisa chata", pensei, "elas se esforçam pesquisando informações de qualidade, tirando fotos para produzir os tutoriais de maquiagem e vem uma folgada e simplesmente rouba todo o post e publica em outro lugar como se fosse dela."
Então permaneci indignada, mas na minha.
Até que um dos blogs roubados deu um link que mostra se alguém andou postando conteúdo seu por aí.
Fui ver como funcionava e pesquisei meu endereço.
Então eu descobri que uma fulana não só roubou um post meu, como acrescentou coisas a mais e publicou como se fosse dela.
Fui lá, deixei um comentário no blog dela avisando que metade do post, na verdade, era meu (lógico que ela sabia que não era dela). Ela não respondeu ao comentário.
Depois de uns dias procurei por um endereço de e-mail para que eu pudesse entrar em contato com ela para conversar, mas não encontrei nada no perfil dela.
Sinceramente, não me incomodaria se ela viesse me dizer que gostou do post, que queria emprestado para republicar no blog, para imprimir e colar na agenda, para copiar e mandar numa cartinha pro namorado ou em um cartão de dia da árvore para a tia dela. Tanto faz o que ela ia fazer com o MEU post. Eu teria autorizado o empréstimo, desde que ela me comunicasse.
Não faço e nem nunca fiz questão de links, ranks e coisas assim. Então, ela nem precisaria citar o nome do meu blog. Bastaria apenas ter a decência de informar aos leitores dela que parte daquele texto NÃO É DELA. Podia até colocar como "autor desconhecido" porque, enfim, não tenho como saber se ela pegou o texto diretamente daqui. Talvez alguém tenha enviado pra ela por e-mail, sms, mensagem telepática, sei lá.
O fato é que, seja lá como ela chegou ao meu post, ela sabia que não era dela quando resolveu publicar no blog dela.

O original, de 19/11/08:
A cópia alterada e publicada 1 dia depois:

Só não entendo como alguém consegue ser tão cara de pau para fazer isso em tempos de Google e serviços como o Quem me ama? que nos permitem encontrar facilmente coisas assim.
Aliás, foi através do Quem me ama? que encontrei isso.
E não, não foi só isso que encontrei espalhado por aí e que foi tirado daqui.
Enfim...
Se alguém souber como eu posso entrar em contato com a moça, por favor, me avisem. E se ela mesma chegar a ler esse post, pode entrar em contato comigo porque eu juro que não mordo e nem vou fazer nada além de te explicar o significado da palavra "honestidade". Meu endereço de e-mail tá no meu perfil e é um endereço válido, viu?

***
O Quem me ama? só funciona para blogs que estejam no Blogger (blogspot). Para quem usa outro serviço, tem o Copyscape, ou pelo menos tinha, porque parece que ele não tá funcionando direito. Ou eu não entendi como fazer funcionar.

***
Trilha Sonora: Zé - Vanessa da Mata. Tá entre as músicas mais delicadas e gostosas de ouvir.

sábado, 18 de julho de 2009

Na hora de dormir

- Então, boa noite, Gabi.
- Boa noite. Que Deus te abençoe, Mila.
- Amém, você também.
- Camila... Como que ora?
- Hmm... Você pode orar de vários jeitos. É...
- Mas como faz?
- Faz assim: agradece ao Papai do Céu pelo seu dia.
- Obrigada, Papai do Céu, pelo meu dia.
- Pede pra Ele abençoar seu sono...
- Abençoa meu sono, Papai do Céu.
- Agradece pela família que você tem.
- Obrigada pela minha família, Papai do Céu.
- Pede para ele abençoar sua família, seus amigos... Todo mundo que você quer que ele abençoe o sono também.
- Abençoa meu papai, minha mamãe, minha irmã, meu vovô, minha vovó, meu titio... todo mundo da minha família.
- Agora pede para ele abençoar seu dia amanhã e pronto.
- Abençoa meu dia amanhã, Papai do Céu. Amém!
- Amém.

E eu achei que mal sabia essas coisas pra mim mesma, acabei ensinando minha prima a falar com o Papai do Céu na hora de dormir.

***
Trilha Sonora: TV ligada e trânsito lá fora. E tá muito bom assim.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mamãe não ficaria orgulhosa

Então, acontece que preciso atualizar meu perfil do blog, porque a minha localização não é mais "longe, muito longe".
Muita coisa aconteceu e eu voltei para a civilização.
Porém, muito tempo morando na roça, acabei desaprendendo as manhas de pegar ônibus no ponto certo. Na verdade, isso eu nunca soube fazer, mesmo quando ainda morava aqui há uns anos atrás, mas isso não vem ao caso agora.
Aí, segunda-feira, primeiro dia de trabalho, eu tinha que entrar às 8hs. Precisava pegar um ônibus X que deveria parar num certo ponto. Só que um novo ponto de ônibus foi construído há alguns dias e o tal ônibus que eu precisava pegar, não parou quando dei sinal do antigo ponto.
Isso faltando 30min. para o meu horário. Desespero!
O que eu fiz?
Não pensei duas vezes e desobedeci papai e mamãe duplamente: pedi informação a um estranho e ainda o acompanhei quando ele me disse que era melhor irmos para um outro ponto, algumas quadras adiante, pegar um ônibus Y ao invés do X que demorava mais para passar e talvez nem fosse mais parar no ponto antigo.
Isso com uma semana longe de casa. Agora, para continuar nesse caminho de viver perigosamente, preciso encontrar um outro estranho para aceitar os doces que ele tiver para me oferecer.
Meu objetivo deste ano? Matar papai e mamãe do coração.
Ah, sim! Só me atrasei 10min. e consegui "autorização" do chefe para isso. Apesar dos riscos que corri, cheguei sã e salva ao primeiro dia de emprego novo.

***
Trilha Sonora: Barulhos da avenida. A vida é boa novamente.

domingo, 12 de julho de 2009

Exatamente

"O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se
ensoberbece
."
1Cor. 13,4


Tirei naquelas caixinhas de passagens bíblicas.

***
Trilha Sonora: Sugar Coma - Hole

terça-feira, 16 de junho de 2009

Agora, que não precisa mais?!

Olha, se eu tivesse desenvolvido aos 4 anos de idade a técnica de chorar sem deixar escorrer lágrimas e muito menos fazer barulhos, eu teria evitado muitos daqueles "engole o choro, menina!" que meu pai adorava dizer quando eu ameaçava abrir o berreiro por alguma bobeirinha.
Pena eu só ter desenvolvido a tal técnica agora, há uns 15 minutos atrás, já com 23 anos nas costas e o mesmo problema de ainda chorar por qualquer bobeirinha.
Pelo menos agora eu posso chorar sem perder minha fama de dama elegante má.
E se fosse o tipo de coisa que se pode vender, já teria até um texto para o futuro comercial que nunca existirá:
"É incrível! Chore e converse ao mesmo tempo, sem voz trêmula, sem lágrimas borrando a maquiagem, sem olhos vermelhos e sem o constrangimento de ser chamada de chorona por todos à sua volta! Adquira já o seu [Insira aqui um nome ridículo para o produto, estilo Polishop] e comece a chorar sem que ninguém perceba!"
(É. Por essas e outras que eu não levei adiante a idéia de prestar vestibular para Publicidade.)
Enfim, quando fico sem dormir, tudo me deprime. E quando fico sem dormir, passo dos limites do nível normal de bobeira. Daí eu fico uma boba chorona.
Mas... Pelo menos agora eu choro sem ninguém me mandar engolir o choro.
=D

***
Trilha Sonora: Sabe quando você gostaria de silêncio, mas o ambiente não colabora nem um pouco? É.

Ansiedade

Os dias quentes onde nada acontece. As pessoas (quase todas) de mente tão pequena quanto um caroço de uva. As garotas que competem entre si para ganhar um estranho concurso de quem vai vestida com mais glamour às aulas. As pessoas que fazem cara de pavor quando me ouvem dizer "minha bunda" em vez de dizer "de jeito nenhum" para coisas que eu, definitivamente, não vou fazer. Aquela sensação desagradável de andar na rua e entrar em todo canto sabendo que todo mundo sabe quem é você, quem são seus pais, o que você faz da vida e qual a cor da sua roupa de baixo. Aquele estranho hábito regional de anunciar em carro de som pela cidade quando alguém morre. Aquela tal romaria que acontece todos os anos por causa de um menino canonizado pela opinião pública. Os religiosos que vão à missa de manhã para pecar à tarde enquanto falam da vida alheia e cometem outros deslizes nada cristãos. Uma mania muito esquisita que identifica e, pior, qualifica as pessoas pelo sobrenome que elas carregam. O tédio dos finais de semana. O tédio dos dias de semana. Sentir-me um peixe fora d'água, mas não sentir a menor vontade de pular nestas águas.
É. Tirando pais e irmãos, não vou sentir falta de nada mesmo.
   
***
Trilha Sonora: "Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia Eu não encho mais a casa de alegria (...)" dos Titãs, na minha cabeça, porque eu realmente não vou me adaptar.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Um filme que diz muito sem dizer quase nada

Sabe aquele tipo de filme que você resolve assistir mais por curiosidade, porque a sinopse não diz muita coisa sobre a história?
Então, o último desses que eu vi foi Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights), com a Norah Jones estreando como atriz. Nesse caso, foi dupla curiosidade: queria saber do que afinal se tratava aquele filme e queria ver se ela seria tão boa atuando como é cantando.
Aproveitei uma madrugada à toa, peguei o filme e fui (pro sofá com o meu travesseiro e meu cobertor).
A história é do tipo "quase nada acontece". São poucos cenários e tudo gira em torno do que a personagem dela, Lizzie, vive.
Tudo começa quando ela descobre, através do dono de um bar (Jude Law, charmosão como sempre), que seu namorado está colocando uns galhos nela. A partir daí, ela começa a frequentar o bar, sempre depois que ele fecha e o dono do bar (tô repetindo "dono do bar" porque não lembro o nome do personagem dele) e ela ficam amigos. Só que uma noite, depois que o bar fecha, ela não vem. Aí ele começa a receber postais dela contando que ela resolveu ir embora, está trabalhando de garçonete, juntando dinheiro para comprar um carro, etc e tal. E é aí que o filme fica bom, apesar de continuar não acontecendo quase nada.
Por que eu gostei do filme se quase nada acontece?
Porque, acreditem, consegui ver que por ser tão simples a história fica quase real e, sendo assim, o que a Lizzie consegue não é nada impossível: transformar um momento de "Que merda! Quero morrer!" em um momento de "Tá, já me fodi bastante. Agora eu vou começar a me fazer feliz". E eu gosto de quem consegue esse tipo de mudança. Mesmo que seja em filmes.
Por isso eu recomendo fortemente e acho que todo mundo deveria ver Um Beijo Roubado. Não. Não vou emprestar o DVD. *egoísta*
Ah! Gostei da Norah Jones atuando. E a trilha do filme é perfeita.

***
Mais informações e outras opiniões sobre o filme:
Cinefilando - Blueberry Pie

Talking About Movies - My Blueberry Nights

Omelete - Um Beijo Roubado

***
O personagem do Jude Law é o Jeremy. Bendito seja o Google.

***
Trilha Sonora: Temporada das Flores - Leoni. Linda, linda!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Maio - Kid Abelha

Composição: Paula Toller / George Israel

Maio
já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais

Maio
já está no final
É hora de se mover
pra viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais

Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém

***
Nada, não. Só porque maio já está no final mesmo. E eu gosto do Kid Abelha.
=)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Só vim aqui dizer que não posso vir

Tarde da noite, eu na casa da minha tia, indo dormir. Meu primo me pergunta a que horas eu pretendo levantar no dia seguinte e começa o seguinte diálogo:
- Cá, vai acordar que horas?
- Cedo... Acho que umas 7 e pouca. Por quê?
- Preciso acordar cedo pra dar remédio pro passarinho, mas meu celular tá [com algum problema que não lembro qual era] e não vai despertar pra eu levantar.
- Que horas você quer acordar? Eu coloco o meu e te chamo.
- 7:50 [sete horas e cinquenta minutos].
- Tá bom. Eu te chamo, então. Boa noite.
No dia seguinte, acordo com uma mãozinha me sacudindo. Era ele.
- O celular não tocou ainda, Yu...
- Eu sei. São 7:45 [sete horas e quarenta e cinco minutos] ainda. Já fui lá. Só te acordei pra dizer que você não precisa acordar mais pra me chamar, tá? Obrigada.
- Por nada. ¬¬

Se eu não amasse meus primos e não tivesse uma facilidade incrível para retomar meu sono, juro que eu teria socado a cara dele.

***
Trilha Sonora: Luz - PB. A nova música da minha lista de músicas para me animar.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Semana egocêntrica

Tô sumida, como sempre, eu sei, todos sabem. O blog não morreu, apesar de parecer estar com um pé na cova e outro no skate [adoro essa expressão].
Mas nem era isso que eu ia falar.
Eu ia falar que estes são os últimos dias dos meus 22 anos. E como o blog é meu, quem manda aqui sou, eu decreto esta semana como a "Semana de Homenagens, Posts egocêntricos, Felicitações e Desejos de coisas boas para a Mila Maria".
Que comecem os festejos!!!

Bem, festejem vocês. Eu vou pra aula ali e já volto.

P.S.: Aceito presentes em forma de dinheiro e/ou ofertas de ótimos bons empregos.

***
Trilha Sonora: What would happen if we kissed - Meredith Brooks. Por que boas cantoras nem sempre fazem o sucesso merecido? Adoro a voz dessa mulher. E essa música...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

365

"Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você"

Lembro de mim há uns 2 anos, dividida entre achar ótimo não ter namorado e ficar chateada, com aquela sensação de ninguém me ama cada vez que eu via um casal pelos cantos.
Se por um lado era boa a sensação de quem manda na minha vida sou eu, por outro era péssimo saber que não tinha quem se preocupasse quando eu dormia fora ou ficava até de manhã pelas baladas (preocupação de mãe não é o ponto aqui).
Aí quando eu reclamava naquelas conversas com amigas, as que namoravam diziam pra eu ter calma, que logo eu encontraria alguém e que isso seria quando eu menos esperasse.
E o problema era que eu estava sempre esperando. Mesmo quando eu dizia que era ótimo ser solteira, eu estava esperando alguém que me provasse o contrário e me mostrasse todo o vazio que eu sabia, mas não admitia que existia naquela vida de bar-que-emenda-com-festa-que-emenda-com-pós-festa-na-casa-de alguém-que-emenda-com-ressaca-que-emenda-com-churrasco-pra-curar-a-ressaca ad infinitum.
É. Era assim. Pra quem é solteiro, é super divertido, mas pra quem não quer mais ser sozinho, não tem tanta graça. Não era essa diversão que eu queria. Eu queria a diversão das coisas mais simples, queria os programas de casal, queria não ter que me agasalhar para ir pra balada no frio, queria colocar uma roupa quente e ficar namorando debaixo das cobertas com... com quem? Nunca tinha ninguém.
Até que, conforme minhas amigas avisaram, quando eu menos esperava me jogaram numa conversa cheia de estranhos, um estranho veio ser simpático comigo, me elogiou, eu agradeci e ele sumiu por 1 mês.
Até que ele apareceu de novo, me elogiou mais um pouco, mostrou que sabia mais do que dizer que eu era bonitona e eu me apaixonei.
Até que completamos 1 ano de namoro. Entre programas de casal, namoro debaixo das cobertas e todas as coisas simples que fazem mais do que apenas divertir no momento, fazem feliz de verdade.
E entre brigas, discussões sérias, discussões ridiculamente bobas, problemas por todos os lados, viagens longas e imprevistos... completamos 1 ano de namoro.
Não é um mar de rosas. Relação nenhuma é e eu acho ótimo que a minha não seja a primeira a ser.
Até porque, é fácil dizer que você ama, quando você nunca passou por uma situação que pudesse te fazer pensar que não ama.
Mas depois que você vence o obstáculo, olha pra trás e diz "não foi nada", olha pra si e para o outro e percebe que o amor ainda é o mesmo, às vezes até maior, sem nenhum arranhão... Depois disso você pode dizer que ama de verdade.
Os religiosos chamam os obstáculos de "provação". Eu acho perfeito, apesar de não ser religiosa.
Depois das provações que passamos juntos, sabemos que nosso amor suporta qualquer coisa que ainda possa vir.
Por menores que sejam nossos problemas perto de coisas que poderiam nos acontecer, não podemos dizer que eles não existem. Existem e passamos por todos eles.
Até que completamos 1 ano de namoro.
E toda aquela convicção de que era ótimo ser solteira... Sumiu.
No fundo eu sempre soube que precisava dele para ser completa. E agora eu posso dizer que tenho quem eu gostaria de ter, alguém que está sempre comigo, mesmo quando nem estamos no mesmo lugar.
Posso, enfim, jogar minhas mãos para o céu.

Amo você, Douglas.

***
Trilha Sonora (mental): "Na rua, na chuva, na fazenda Ou numa casinha de sapé"

domingo, 5 de abril de 2009

Minha nova bobeira internética

Quer conversar com um estranho completamente desconhecido e aleatório?
Clica aí, oh: Omegle
É tipo um msn anônimo, onde você não sabe com quem vai conversar. Pode ser homem, mulher, velho, novo, engraçado, desagradável, [insira aqui todos os adjetivos que você conhece].
Teoricamente, tem gente do mundo todo aí. Mas de umas 5 conversas que comecei, acho que 2 ou 3 foram com brasileiros. Sim. Invadimos a bagaça, como aconteceu com o Orkut.
Mas tenta a sorte. Você pode exercitar seu lado louco, feminino, masculino, esquisito, culto, [insira aqui todos os tipos de pessoas podem estar dentro de você].
É um negócio beeeeem besta, mas pode ser legal. Ou não.
Você pode dar a sorte de conseguir uma conversa divertida ou pode dar o azar de, ao ser sincero dizendo que é brasileiro, ficar no vácuo como acontece com a maioria das pessoas quando informam que são do Brasil.
Sei lá, xenofobia parece...
Mas, enfim, se estiver fazendo nada, vai lá ver. Dá pra perder uns minutos lá. Se não gostar da pessoa que você pegou (o site escolhe aleatoriamente e você não tem como saber com quem vai falar), desconecte-se e conecte-se de novo.

***
Trilha Sonora: Sons matinais. Tipo, o sino da igreja tocando.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Para conseguir o pão de cada dia

Não tenho o objetivo ganhar rios de dinheiro com o meu trabalho, ter uma casa enorme, carros caros na garagem, colocar meus filhos em escolas particulares, nada disso.
A única coisa que eu quero mesmo é um emprego que eu realmente goste, que eu possa levantar de manhã e pensar sorrindo "mais um dia de muito trabalho!" e que no fim do mês ele pague minhas contas.
Nunca pensei em fazer uma faculdade só porque ela pode me garantir um emprego milionário depois (existe alguma faculdade que garanta isso, por acaso? Tipo, curso de Silvio Santoslogia ou Roberto Marinhologia, só se for).
Sempre quis estudar algo que fizesse sentido pra mim, que despertasse meu interesse pelo conhecimento, minha vontade de continuar estudando e depois a vontade de trabalhar na área. Isso me dando dinheiro ou não. Quero trabalhar por amor, não por retorno financeiro. Que ele venha como consequência, por merecimento meu; não como objetivo alcançado.
Dinheiro não importa e você trabalharia de graça, então?

Depende. Eu vivo em um mundo capitalista, logo, preciso comprar minha comida e pagar contas para manter uma vida minimamente decente. Então vou precisar conseguir o dinheiro. Se eu puder ganhar algum fazendo o que gosto, perfeito. Se eu puder ganhar dinheiro fazendo algo que não necessariamente é o que eu mais gosto de fazer, mas vai pagar minhas contas básicas, bom também. Daí, se eu tiver tempo para, paralelamente, trabalhar de graça no que eu gosto, sem problemas.
A questão é: me dedicar mesmo, só acho justo se for por algo que eu amo fazer. Ganhando muito ou ganhando pouco por isso. Dependendo do caso, pode ser até ganhando nada além da minha própria satisfação.
O dinheiro para me manter? Se não vier de algo que eu escolhi fazer para me sustentar, não precisa ser muito além do suficiente para eu não virar uma caloteira e receber uma ordem de despejo. Simples assim.
Ou não tão simples porque, no fim das contas, no momento eu só preciso é de um emprego que pague minhas despesas (que nem são muitas).
Aí vem o orkut, do alto de sua sabedoria milenar e me diz o seguinte:

"Sorte de hoje: O segredo da felicidade no trabalho reside em uma palavra: excelência. Faz bem aquele que gosta do que faz"

E é por isso que eu aconselho todo mundo a largar os cursos que fazem, quando esses cursos não são o que a pessoa realmente quer fazer. Mas conselho dado aos outros nem sempre é o conselho que você mesmo segue...
Entende?

***
Trilha Sonora: Não, não, obrigada.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Nunca acorde um sonâmbulo

Sabe quando você tem certeza que ama uma pessoa? Quando ela faz coisas estranhas e você nem se assusta, só acha lindinho e dá risada depois.
Por exemplo, o Sr. Namorado, até uns meses atrás, costumava me acordar de madrugada com frases fora de contexto. Digo que eram fora de contexto, porque eram coisas que faziam algum sentido, mas não naquele momento: de madrugada, nós dois dormindo.
Uma vez ele me acordou apertando os dedos dele na minha testa, como se digitasse alguma coisa. Perguntei o que ele estava fazendo e o diálogo que se seguiu foi:
- O seu é diferente, amor.
- O meu o quê? O que você tá fazendo?
- A sua tela. A minha é de clicar e arrastar, olha.
- Hã?
- A sua não arrasta, amor. Que estranho... Não funciona.
- Ah, tá. Mas aí é minha testa.
- Zzzzz
Fazer o quê? Dei um beijinho nele e dormi de novo.
Outra vez ele me acordou cutucando meu braço. Achei que ele queria algo, que precisava dizer urgentemente que me amava, sei lá... Perguntei o que era e ele disse:
- Amor, você salvou o login?
- Quê?
- Eu não sei o login e senha. Você anotou pra mim?
- Não. Login de quê?
- Droga! Não consigo lembrar qual era o login...
- Amor, login de onde?
- Zzzzz
Pois é. Não sei de onde era esse tal login que ele queria.
Uma outra vez, quando ele ainda trabalhava com notas fiscais e sei lá o que mais, ele acordou resmungando algo como:
- O "fulano" é foda. Tem que ver as notas ainda.
- Que foi, amor?
- Ah... As notas lá.
- Ah, tá... Amanhã você vê.
- Zzzzz
Mas, acho que com a convivência, teve uma noite que quem acordou falando (ou falou dormindo?) fui eu:
- Amor, vai colocar uma roupa.
- Quê?
- Você tá sem roupa!
Eu jurava que ele estava sem roupa e queria que ele fosse se vestir. Ele levantou da cama e nisso eu despertei de verdade e percebi que tinha falado dormindo. Aí fui me desculpar:
- Amor, eu falei dormindo. Achei que você tava sem roupa. Vem deitar. Aonde você vai? Amor? Amooor?
E ele saiu andando pelo quarto, abriu a porta e foi pro banheiro.
Quando ele voltou com cara de "Quê?" eu percebi... Ele também estava dormindo e levantou para ir ao banheiro sem nem perceber que eu estava alucinando que ele estava peladão. Aliás, ele estava dormindo mais que eu, porque nem notou que eu tinha mandado ele se vestir sendo que ele já estava vestido. Ele simplesmente decodificou minha ordem sei lá como e o "vai se vestir" virou "vai fazer xixi".
Esse negócio de falar dormindo é divertido quando é com os outros, mas quando começa a ficar contagioso...
Se bem que, antes de nos conhecermos, eu tinha uns surtos muito nada a ver. Mas isso é assunto pra outro post.

***
Trilha Sonora: Musiquinha country-romântica na novela das 6hs lá na sala. Não sou fã, mas a voz me agradou.

domingo, 29 de março de 2009

Um conto

Fita Verde no Cabelo (Nova Velha Estória)
Guimarães Rosa

Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que nasciam e cresciam.
Todos com juízo, suficientemente, menos uma meninazinha, a que por enquanto. Aquela, um dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no cabelo.
Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a uma outra e quase igualzinha aldeia.
Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha um doce em calda, e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas.
Daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os lenhadores, que por lá lenhavam; mas o lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo.
Então, ela, mesma, era quem se dizia:
– Vou à vovó, com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a mamãe me mandou.
A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele moinho, que a gente pensa que vê, e das horas, que a gente não vê que não são.
E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso. Saiu, atrás de suas asas ligeiras, sua sombra também vinha-lhe correndo, em pós.
Divertia-se com ver as avelãs do chão não voarem, com inalcançar essas borboletas nunca em buquê nem em botão, e com ignorar se cada uma em seu lugar as plebeinhas flores, princesinhas e incomuns, quando a gente tanto por elas passa.
Vinha sobejadamente.
Demorou, para dar com a avó em casa, que assim lhe respondeu, quando ela, toque, toque, bateu:
– Quem é?
– Sou eu… – e Fita-Verde descansou a voz. – Sou sua linda netinha, com cesto e pote, com a fita verde no cabelo, que a mamãe me mandou.
Vai, a avó, difícil, disse: – Puxa o ferrolho de pau da porta, entra e abre. Deus te abençoe.
Fita-Verde assim fez, e entrou e olhou.
A avó estava na cama, rebuçada e só. Devia, para falar agagado e fraco e rouco, assim, de ter apanhado um ruim defluxo. Dizendo: – Depõe o pote e o cesto na arca, e vem para perto de mim, enquanto é tempo.
Mas agora Fita-Verde se espantava, além de entristecer-se de ver que perdera em caminho sua grande fita verde no cabelo atada; e estava suada, com enorme fome de almoço. Ela perguntou:
– Vovozinha, que braços tão magros, os seus, e que mãos tão trementes!
– É porque não vou poder nunca mais te abraçar, minha neta… – a avó murmurou.
– Vovozinha, mas que lábios, aí, tão arroxeados!
– É porque não vou nunca mais poder te beijar, minha neta… – a avó suspirou.
– Vovozinha, e que olhos tão fundos e parados, nesse rosto encovado, pálido?
– É porque já não estou te vendo, nunca mais, minha netinha… – a avó ainda gemeu.
Fita-Verde mais se assustou, como se fosse ter juízo pela primeira vez. Gritou: – Vovozinha, eu tenho medo do Lobo!…
Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado ausente, a não ser pelo frio, triste e tão repentino corpo.

***
Aviso:
Post programado

sexta-feira, 27 de março de 2009

Então...

Tô aqui, fazendo coisa alguma, mas deveria estar numa aula de Psicologia da Educação. Coisa que eu deveria ter feito já há 2 anos, mas não fiz... tô fazendo agora. Ou deveria estar.
Mas isso não tem nada a ver com o resto do post. Aliás, o resto do post nem tem nada a ver com assunto algum. É só para avisar aos poucos que acompanham e ainda acreditam que um dia eu voltarei a atualizar isso aqui a cada dois dias como era antigamente, que eu estou passando por um terremoto pessoal que não tem previsão para acabar e, junto com tudo que ele trouxe/levou/destruiu/arruinou/fodeu geral, também fiquei sem monitor. Legal pacaraio. ¬¬
Aí que eu não sei quanto exatamente eu volto, porque é meio difícil usar um pc sem monitor, né?
E postar aqui da faculdade, sei lá... Falta minha cadeira desconfortável de casa e as pessoas gritando no meu ouvido, a TV ligada e coisa e tal. Não tô acostumada com esse conforto de ar condicionado, cadeira fofinha que gira sem fazer nheeeec-nhec, pc bonitinho onde tudo funciona equase nada trava, teclado que o botão do nº 7 funciona (é, o meu número 7 não funciona lá em casa. Só o 7 do lado da calculadora)... Enfim, é coisa demais pra essa pobre moça da roça[/coitadinha].
Mas de vez em quando eu farei um esforço e volto aqui para falar olá e dizer que eu ainda vivo (alguém se importa?). Quem ainda insiste muito em gostar daqui, pode ler os arquivos que, confesso, são bem melhores do que os posts recentes. Quem já leu todo o arquivo, é porque não tem nada mais importante pra fazer da vida pode ler também os arquivos de todos os 6549935 links que tenho aí do lado direito do blog. É. Isso eu tenho certeza que ninguém fez ainda.
Divirtam-se. Ou não.
Ah! Antes de dizer tchau pra vocês, devo avisar que tenho uns dois ou três posts programados pra esses dias próximos aí. Então, podem aparecer ainda por uns dias que vai ter atualização (pouca, mas vai. Mas também, já atualizo isso tão pouco, que ninguém nem vai notar a diferença).
Eu volto! Juro que volto!
Só não sei quando.

***
Trilha Sonora: tec tec tec dos teclados dos computadores vizinhos aqui da sala.

terça-feira, 17 de março de 2009

Das coisas que a vida ensina

A maioria das pessoas tem a tendência de achar que sua história de amor é a mais linda do mundo.
Talvez seja linda, talvez seja comum, mas para o casal protagonista é sempre a mais linda do mundo.
Sou uma pessoa romântica por natureza, embora não pareça muito, e por isso eu sempre gostei de filmes "de chorar", cheios de beijos, romances impossíveis e alguns até com roteiros improváveis.
Eu sempre gostei também de ouvir histórias de como fulano e fulana se conheceram, como a vida juntou os dois depois de tantos contratempos, como os dois enfrentaram os problemas e provaram que o amor era maior, etc.
Adoro mesmo. Quer me deixar envolvida em um assunto, é chegar contando que depois de anos sofrendo, fulano e fulana finalmente conseguiram ficar juntos.
Também gosto de ouvir as histórias de amor tristes, apesar de depois ficar morrendo de dó da pessoa que sofreu. Como a história de uma senhorinha que eu conheci e morreu há pouco tempo, com uns oitenta e tantos (ou noventa?) anos, solteirinha da Silva. Porque ela teve um grande amor na adolescência, mas na mesma época em que ela era cotejada pelo tal rapaz, a mãe dela morreu.
Ela, como filha mais velha, se viu na obrigação de assumir a casa e os cuidados com a família pois queria evitar que o pai sentisse necessidade de ter outra mulher para tomar conta de tudo e que essa possível futura madrasta pudesse maltratar os irmãos menores dela. Para evitar que o pai se casasse, ela abriu mão do tal rapaz e se dedicou a cuidar dos irmãos, do pai, depois dos sobrinhos, dos sobrinhos-netos e, por fim, não teve tempo de arrumar quem cuidasse dela até o fim da vida.
Tem também a história da mulher que era divorciada, mas ainda sofria pelo ex-marido que não queria mais saber dela. Religiosa, ela ia às missas e coisa e tal. Um dia, o padre foi embora e o novo padre que veio para substituí-lo tornou-se um grande amigo dela. Apesar do votos que ele fez, da posição dele e dos cuidados dela, ela acabou se apaixonando e ele correspondeu. Quando os dois perceberam a situação, ele pediu autorização para abandonar a batina, o Vaticano autorizou e hoje os dois vivem juntos, provavelmente muito mais felizes do que eram antes. Nunca mais tive notícias deles.
Tem também a história da mulher que ficou viúva, com muitos filhos para criar e seguiu sozinha por um tempo, trabalhando como podia para pagar as contas e colocar comida na mesa. Recebeu propostas de famílias que queriam adotar os filhos menores para, de alguma forma, ajudá-la a criar os outros. Outras famílias ofereceram dinheiro em troca de alguma das crianças. Ela recusou todas as propostas. Dizia que se fosse para passarem fome, passariam todos juntos. Os filhos eram dela e ela mesma os criaria. Quem quisesse ajudar, ótimo; mas separar as crianças, nunca.
Acontece que um senhor, já amigo da família há alguns anos, estava apaixonado pela viúva. Os dois se casaram e ele assumiu todos os filhos dela (se não me engano, uns 9) como se fossem dele. Deu de tudo para todos e nunca fez diferença entre os que ele criou e os que ele mesmo teve com ela, anos mais tarde. Ficaram juntos até que ela morreu, há 14 anos e eu fiquei sem avó.
Tem ainda a história de amor que tenho acompanhado de perto, do casal que tem enfrentado há meses as dores de uma doença que antigamente ninguém ousava dizer o nome. Ela tem mais fé do que muitos religiosos juntos e isso a faz continuar otimista, acreditando no que ela sente por ele e permanecendo cada vez mais perto dele, que ela já disse, é o homem da vida dela. Acredito que a fé possa mover montanhas, mas ultimamente acho que o amor pode muito mais que isso.
Aí eu paro e penso, minha história com o Sr. namorado é linda, mas quando lembro desses problemas enormes que outros casais enfrentam, das dificuldades que eles atravessam até poderem estar juntos... agradeço a Deus por me dar a certeza do tamanho do nosso amor assim, de maneira tão descomplicada. Sem batinas, doenças, mortes, filhos de outro casamento e coisas do tipo entre nós dois.
Se fosse preciso, sei que enfrentaríamos tudo isso e até mais, mas se eu posso aprender com outras histórias complicadas a valorizar a minha que é tão simples e está dando tão certo há quase 1 ano... eu rezo para que continue assim, como começou: de forma lindamente simples.

***
Terça-feira é dia de TPM. E o post da vez é sobre o aborto on line. Estranho, né? Leiam e entendam do que se trata.

***
Trilha Sonora: Led Zeppelin tá tocando Rock'n'roll na minha cabeça (literalmente rock'n'roll). Exatamente esse verso: "Ooh, let me get it back, let me get it back"

terça-feira, 10 de março de 2009

Sobre chatos de msn

ou O maior post que já escrevi (sério, ficou grande)
Foi-se o tempo em que eu virava noites no msn, de papo furado com Deus e o mundo. Uma alegria, aquela coisa agitada, mil janelas piscando e eu doidinha sem saber para quem dar atenção primeiro.
Até que... cansei! Simples assim.
O que era a principal fonte de entretenimento internético, pra mim virou apenas o... msn.
Acontece que, como o Sr. namorado mora longe e não podemos gastar fortunas em ligações interurbanas, dependo do msn para manter contato com ele e saber se ele ainda me ama. E, além disso, como eu moro longe do resto do mundo, dependo do msn para, vez ou outra, falar com algum amigo que anda sumido dos botecos e afins que eu frequento frequentava. Então, apenas por esses motivos, eu passo quase o dia todo com o msn aberto.
Daí que, nessa de manter-me on line exclusivamente para falar com meia dúzia de pessoas, acontecem as coisas que eu não consigo entender.
Por exemplo: tem dias em que eu estou extremamente serial killer style e só quero um motivo para iniciar minha matança por aí. Em dias assim, até o coitado do Sr. namorado acaba levando umas bordoadas virtuais
Mas, como sou uma pessoa consciente dos meus distúrbios comportamentais, já aviso logo com alguma frase mal criada ali no espacinho da mensagem pessoal e assim evito cometer grosserias com pessoas que só queriam dizer que me amam loucamente.
Acontece que as pessoas não sabem interpretar o que lêem ou acham que sou uma grande brincalhona, só pode!
Sabem o que acontece TODA VEZ que coloco algo como "Quer ganhar uma patada grátis? Pergunte-me como!" ou "Offline para papo furado" ali na mensagem pessoal? Pelo menos umas 3 pessoas resolvem puxar assunto para saber coisa alguma sobre nada. E começam com o óbvio "Nossa, tá brava? O que aconteceu?".
Tem coisa mais irritante?
Sim. Tem.
Quando você define seu status como Ausente ou Ocupado e você realmente está ausente ou ocupado só que as pessoas insistem em ficar te chamando para saber nada sobre coisa alguma e ainda começam com o clássico "tá ocupado/ausente mesmo?". Isso é porque não dá pra saber quando o status é mentiroso e a pessoa só não tá a fim de papo, mas se a pessoa mentiu no status é porque... ela não está a fim de papo!
Bom, na verdade quem não está a fim de papo nem fica no msn, né? Então, a explicação mais óbvia é que ela não saiu do msn e mentiu no status porque não quer falar com... você.
Por que não te bloqueia? Sei lá, aí é entre você e ela. Mas vai ver vocês têm muitos contatos em comum e se bloquear só você, alguém pode caguetar que a pessoa tá on line, sim.
E se, mesmo correndo o risco de você ficar sabendo, você mereceu ser bloqueado é porque chegou naquele ponto do relacionamento eme-ésse-ênico em que não adianta apenas dizer "bom, tenho que ir dar banho na minha chinchila agora" só para cortar o papo e você parar de encher o saco. Se nem mentir no status adiantou porque você fica perguntando "cadê você?" e pedindo atenção freneticamente, do que adianta a pessoa tentar ser educada e inventar uma desculpa para falar tchau?
E, como se isso não bastasse, ainda tem aquele problema das graaandes conversas. Não, não são as conversas agradáveis que duram a noite toda. Essas eu até gosto, porque se dura a noite toda é porque tá legal.
As graaandes conversas são assim:
fulano diz: oi
você diz: oi
fulano diz: tudo bem?
você diz: tudo bem. E você?
fulano diz: tudo bem.
FIM
É, fica nisso.
Eu penso que, se a pessoa me chamou, alguma coisa importante ela deve ter para falar e, se só quer bater papo, então que puxe um assunto depois do básico oitudobem, oras!
Não sou contra conversa de msn. Eu até gosto de conversar quando a pessoa é agradável, divertida e tal.
Mas eu gosto mesmo é quando temos algum assunto para conversar, mesmo que o assunto seja ficar falando besteira, como quase sempre fico falando com o Junior. E gosto mais ainda, posso até ficar horas e horas falando com uma pessoa; quando eu estou com vontade de conversar. E se eu estou com vontade de conversar, acreditem, meu status estará indicando que estou on line e não haverá nenhuma frase mal criada ao lado do meu santo nominho. Caso contrário, Camila parece estar offline neste momento.

***
Trilha Sonora: Silêncio é bom e eu gosto.

domingo, 8 de março de 2009

Pagu

(Rita Lee / Zélia Duncan)

Mexo remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra
Deus da asas à minha cobra
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou puta

Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito "home"

Sou a rainha do meu tanque
Sou pagú indignada no palanque
Fama de porralouca, tudo bem
Minha mãe é maria ninguém
Não sou atriz / modelo / dançarina
Meu buraco é mais em cima

Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito "home"

***
Porque essa é uma boa homenagem no dia de hoje.
Feliz nosso dia para todas nós!
E, meninos, beijem nossos pés hoje (e sempre).

***
Trilha Sonora: Raios e trovões. Maior chuva aqui!

segunda-feira, 2 de março de 2009

"Mas o amor pode chegar...

...Iluminar e colorir"

***
Imagem clichê para uma música batida: adoro!

***
Trilha Sonora: Sem trilha sonora. ;)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Estagiando no Inferno - Parte 5

Quando vocês acham que eu já vi o suficiente nas escolas, eu lembro de outro acontecido.
Pois lá estava eu, pacientemente esperando pelos possíveis alunos de reforço que a Sra. Coordenadora deveria ter mandado para as aulas que eu (finalmente!) daria.
Esperei meia hora, nada. Uma hora, nada. Ninguém apareceu. Falta coletiva ou algum tipo de revolta contra o meu projeto de aulas de reforço? Não. Antes fosse. Foi culpa da coordenadora mesmo, que vinha me prometendo há meses que montaria uma sala para que eu desse as aulas e colocasse em prática o projeto que eu já havia apresentado a ela e ela dizia ter adorado. Enfim, naquele dia eu percebi que ela gostava de fazer as coisas na última hora. Tão na última hora que acabava até se esquecendo do que precisava fazer. E nem pude ir lá falar com ela, porque ela estava em uma reunião láaaa na diretoria de ensino que fica na cidade vizinha.
Se fiquei com raiva? Só um pouco.
Não fossem as horas de espera, eu teria perdido a seguinte cena:
Chega uma professora (não lembro de qual matéria) e pergunta para a inspetora que estava por ali se os alunos dela já estavam lá. A inspetora disse que sim e perguntou em qual sala seria a aula deles. A professora então respondeu:
- Tanto faz, fulana! Aonde vocês me ponhá eu fico.
Deus do céu! Uma professora! Deveria dar o exemplo e falar corretamente pelo menos o básico. Ponhá?! A vontade que tive foi de "ponhá" um livro de português goela abaixo da infeliz. E, caso ela engasgasse, tacar um dicionário nas costas dela para ajudar a descer as lições sobre conjugação verbal.
Não sei se desanimo ou se fico feliz. Já que, por um lado, terei colegas de trabalho [/Sílvio Santos] (oi? quem disse que eu vou lecionar?) precisando aprender tanto quanto alguns alunos. Maaaas, por outro lado, sei que se eu for submetida a uma avaliação não passarei vergonha obtendo nota zero. Que, aliás...
*Vergonha alheia*

***
Trilha Sonora: Várias da Penélope. Metade do CD, pra ser mais exata.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Posso contar?

Eu tenho pavor de guaraná enquanto arbusto. Guaraná "bebível" eu gosto. Desde que eu não fique pensando nesses olhinhos tenebrosos da planta, que aí é capaz de eu ficar com medo e jogar o copo longe.
Nunca, jamais, em hipótese alguma me presenteiem com um arbusto de guaraná ou me levem para passear no meio de uma plantação dessa coisa. Sério. Eu não vou achar legal.

***
Trilha Sonora: Alguma coisa sobre cultivo de guaraná na Tv. É. Por isso que esse post aconteceu.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Roda-Gigante - Cachorro Grande

Com você eu consigo enxergar bem mais longe
Fica tão colorido mesmo muito distante

Parece que o tempo todo passou nesse instante
O mundo inteiro girando como uma roda gigante

E eu não quero mais descer
Não tenho medo de você

Eu não preciso falar e você está me entendendo
Eu só preciso te olhar e sei o que está acontecendo

Até parece um sonho, mas estou acordado.

Se estou com meus pés no chão posso voar bem mais alto

E eu não quero mais descer
Não tenho medo de você
Eu só preciso de você
Não tenho medo de me perder
Por aí

***
Porque fazia tempo que não postava uma musiquinha fofa por aqui. Musica deprê não conta.
Por que hoje resolvi postar? Porque vi uma imagem de uma roda gigante (era outra, mas essa que usei é mais bonitinha), me lembrei dessa música e, por conseqüência (com trema, porque nem ligo para o novo acordo ortográfico), me lembrei dele.
Então, esse foi apenas mais um post apaixonado só pra dizer que eu o amo.
=)

Bom carnaval para vocês

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Para os amantes da (boa ou não tão boa) literatura

Ontem, passeando de blog em blog, achei uma indicação de uma rede social mil vezes mais interessante que o Orkut. Chama-se Skoob. É baseada em livros (e reparem que skoob é books ao contrário).
Funciona assim: você faz seu cadastro (coisa de nem 5 minutinhos), entra nos catálogos de livros mais lidos ou últimos adicionados ou, ainda, busca por um específico e marca se você já o leu, está lendo, relendo, abandonou ou gostaria de ler. Quando você adiciona uma marcação no livro, ele vai para a sua estante. Depois você ainda pode marcar quantas estrelas merece e fazer uma resenha sobre ele.
Também há a possibilidade de, durante a leitura de um livro, usar o site como diário e marcar nele suas impressões sobre tal página para, no final da leitura, poder ter um registro completo do que foi a experiência para você.
Mas aonde entra a "rede social"? Entra no fato de você ter acesso às resenhas que outras pessoas fizeram, poder adicionar e/ou seguir quem você encontrar por lá e ver qual a compatibilidade literária entre vocês. E, como já é costume em toda rede, você também pode deixar recados para as pessoas (para saber mais detalhes sobre um livro que a pessoa tenha lido ou apenas para dizer um olá).
Adorei isso e estou desde ontem brincando por lá.
Entre minhas marcações todas, percebi que li muuuuitos livros infanto-juvenis (alguns por opção, outros por causa da matéria de Literatura Infanto-juvenil que cursei há uns semestres e, depois disso, dos projetos que acabei me envolvendo nessa mesma área), poucos clássicos e, entre todos, muita coisa que eu nem me lembrava mais. Também há muitos que eu li e não encontrei por lá.
Enfim, pra quem se cansou do Orkut há tempos, não vê utilidade para o Twitter (como eu!) e gosta mesmo é de literatura, é uma boa dica e uma ótima maneira de passar o tempo.
Quem quiser dar uma fuçada na minha estante e saber mais sobre o que ando lendo, é só avisar que eu passo o link do meu perfil.

[Edit] Meu navegador tá dando problema na hora de fazer o link funcionar. Não sei se vai falhar para mais alguém e nem sei qual o motivo disso. Então, o endereço certinho é http://skoob.com.br/
Além de tudo que eu citei, há mais alguns recursos lá e, detalhe, é todo em português (notaram que é .br , né?).
E se você não encontra um livro que procura, você mesmo pode adicioná-lo ao site.
Sinto que passarei os próximos meses (ou anos?) me divertindo nessa bagaça. [/Edit]

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Terça-feira foi dia de TPM.

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Trilha Sonora (mental): Fernando Porto acaba de começar a cantar aqui na minha cabeça. "(...) É, só tinha de ser com você. Havia de ser pra você (...)". Adoro essa música.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Uma palavra nova (e muito feia)

Quando eu era mais nova (não digo quando eu era pequena porque alguém sempre vem com graça dizendo que eu ainda sou pequena), sempre que o ano estava para acabar eu corria no calendário para ver quantos e quando seriam os dias 13 a cair numa sexta-feira no ano seguinte. Sabe-se lá o que me levava a fazer isso.
Aí hoje, se não fosse o Sr. Namorado comentar, eu nem saberia que é sexta-feira, muito menos dia 13.
E como é "tradição", todo dia 31 de outubro ou sexta-feira 13 (olha! 13 é 31 ao contrário. Medo!) as revistas, sites, folhetos das Casas Bahia e programas de televisão fazem algum tipo de reportagem falando sobre o assunto, dando dicas para se proteger e coisa e tal.
Então, estava eu fazendo nada no Uol, quando achei isso:
"Paraskavedekatriaphobia, expressão grega que deriva da reunião das palavras fobia, sexta-feira e treze, designa o medo da data (...).
Em algumas culturas populares, ter um irmão gêmeo, tendo nascido nessa data, é considerado diabólico: esse é exatamente o caso das irmãs atrizes Mary Kate e Ashley Olsen, nascidas em junho de 1986, numa sexta-feira 13.(...)"

Vivendo e aprendendo. Agora sei que Paraskavedekatriafóbico é quem, no dia de hoje, está escondido debaixo da cama, chorando de medo. E, mais importante ainda! Agora sei que as gêmeas Olsen são coisa do demonho.
Essa foi uma sexta-feira 13 muito mais produtiva do que as outras 22 que já vivi.

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Trilha sonora: Não há e nem haverá por tempo indeterminado. Não. Não fiquei surda. O computador é que está mudo. (Lembrete pra mim mesma: pedir pro namorado me ajudar a instalar a placa de som)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Voltei

Mas vou ali e já volto outra vez. É que uns passarinhos cantando me dizem que isso não é hora de atualizar o blog. Até porque, já ficou abandonado por tantos dias (semanas?), o que custa deixar mais umas horinhas, não é mesmo?
Mas dessa vez a culpa nem foi da minha preguiça. Foi o computador que resolveu entrar em coma e, não fosse a equipe de médicos técnicos composta por Sr. Namorado e Sr. Meu Primo, que trouxeram o computador desfalecido de volta à vida, dessa vez eu estaria literalmente na roça. Porque morar na roça eu já moro. Mas ficar sem computador é estar realmente na roça.
Aí eu me entregaria de vez aos hábitos rurais e passaria a levantar às 5 da manhã pra ir tirar leite da vaquinha e pegar ovos no galinheiro.
Também usaria uns vestidos floridos bem estilo Rosinha, namorada do Chico Bento; com duas trancinhas no cabelo (isso eu já uso de vez em quando). E passaria a assumir o sotaque interiorano com os érres bem puxados na hora de falar porrrrta, porrrrteira, porrrrtão.
Bom, mas deixa pra lá. Não foi dessa vez que virei moça do campo.
E como eu já disse, volto daqui a pouco.

***
Trilha Sonora: Os passarinhos, né? E nem são os passarinhos cantores do Castelo Rá-Tim- Bum. Não sei se graças a Deus ou infelizmente...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Acontece

"(...) Eu nem sei porque
Me sinto assim
Vem de repente um anjo
Triste perto de mim

E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado
Por pensar em mim (...)"
A Via Láctea - Legião

sábado, 24 de janeiro de 2009

Blogs que ajudam a blogar

Recebi da ***
Trilha Sonora: São 6 e pouca da manhã, mas tenho a ligeira impressão que meu vizinho idiota está tocando bateria. Tocando, não. Se tocasse tava bom. Espancando a bateria. Bem baixo, mas estou ouvindo.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ofereço um pedaço de pudim?*

Tenho um hábito meio perigoso de dormir de janela aberta. Quer dizer, tinha.
Agora que minha janela não tem grade, não posso mais fazer isso, porque aí já seria burrice, tendo em vista que minha casa tem um portão super baixo e qualquer saci conseguiria pular sem dificuldade.
Mas em uma bela manhã de domingo, quando eu morava em outra casa, acordei meio dormindo (sabem como é, né? Você acorda, mas não abre totalmente o olho. Só vê vultos) e vi algo entrar voando pela janela do meu quarto.
Continuei deitada na cama e, sem me mover, senti a criatura voadora vindo na minha direção. Veio voando, sentou no meu braço e eu pensei:
"Que lindo! Uma borboleta pousando no meu braço logo cedo. Coisa mais poétic...[parei de pensar e comecei a gritar]...aaaaAAAAAHHHH!!!! CACETE!!!! MÃE!!! MARILIA!!! Tem uma barata voadora no meu braço!!!! Socorro!!! Paiê!!!"
Antes que a galera família chegasse ao quarto para me livrar das garras da barata assassina, ela já tinha dado no pé (ou nas asas?) com o meu escândalo, claro.
Nem mesmo a minha irmã, que dormia na cama de cima, teve tempo de se jogar de lá pra me salvar.
Agora, com essa história, não sei se sou uma mariquinha medrosa ou se sou corajosa por ter espantado a barata sozinha. Aos berros, mas sozinha.

***
Trilha Sonora: *Na verdade não tem trilha, mas serviria a que eu usei no título. Velhaça: Uma barata chamada Kafka - Inimigos do Rei.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Comércio moderno

Fui procurar a letra de uma música da Alanis, e quase acabo fazendo umas comprinhas:

o velho esqueminha: clica pra crescer (ui!)

Alguém está precisando? Já sabemos aonde encontrar.
Até porque, dessa realidade barata e meio sem graça, já estou um pouco cheia.

***
E fui procurar a letra por pura preguiça galopante de ir ao quarto buscar o encarte do CD. Sim. Eu ainda compro CDs. Originais, sempre que possível.

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Trilha Sonora: Shirt Off Song - Kath Bloom. Sempre bom ouvir a voz dela.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Novo ano na Caixa

-->Quem avisa, amigo é: pulem esse post se tiverem coisa melhor pra fazer neste momento.<--

A mudança aconteceu na semana do Natal, mas só acabei de arrumar minhas coisas na semana passada porque o namorado viria me visitar. Não fosse isso, eu ainda estaria entre caixas e coisas no chão. Pra isso também que servem os namorados.
A internet voltou na sexta-feira, mas como eu estava (e continuo) com muita preguiça do mundo, resolvi adiar o retorno ao blog por mais uns dias.
Natal e Ano Novo? Uma belezura como sempre. Chato porque sempre é, e pior ainda porque passei entre ligações e mensagens de celular com duas pessoas que eu amo (namorado e irmã).
Fim de semestre na faculdade? Deprimente, porque deveria ser o último, mas devo tantas matérias que ainda vou ficar por lá mais uns 2 anos.
2008 foi um ano cheio de coisas boas. Mas o último mês... Credo! Peguei ódio de dezembros.
A virada do ano foi... diferente. Passei debaixo do chuveiro. É. Tomando banho mesmo. Cheia de shampoo no cabelo quando deu meia noite. A família batendo na porta e gritando Feliz Ano Novo e eu lá, me ensaboando.
Sei lá. Talvez seja bom. Assim começo 2009 bem limpinha. Não dizem que o que você faz na meia noite será o que você fará o ano todo? Se for assim, em 2009 eu vou merecer o prêmio Pessoa Cheirosa do Ano. O troféu é um sabonete dourado. É. Acabei de inventar essa premiação.
Ai, ai... Será que chove hoje?
Enfim, isso é só pra encher lingüiça mesmo.
Então. Voltei.

***
Trilha Sonora: Ballad of Peter Pumpkinhead - Crash Test Dummies. Sem links porque estou com preguiça. Aliás, acho que sofro da milenar síndrome da preguiça galopante, doença conhecidíssima que acabei de inventar (algum médico quer me dizer, por favor, o que significa "galopante" em nomes de doenças?).